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América Latina

Equador: governo e Conaie acertam fim da greve nacional

A Conaie havia defendido o acordo, assegurando que ele sustenta "ao máximo os melhores resultados da agenda nacional de 10 pontos"

(Foto: Reprodução/Twitter)
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ARN - A Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie) e o governo de Guillermo Lasso chegaram a um acordo para encerrar a greve que começou há 18 dias. O presidente da Conaie, Leônidas Iza, pediu o aval das bases do movimento indígena para assinar o documento.

“O país precisa de paz. Vamos buscar juntos o bem comum, que é o mais importante”, afirmou Iza posteriormente.

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A Conaie havia defendido o acordo, assegurando que ele sustenta "ao máximo os melhores resultados da agenda nacional de 10 pontos", referindo-se à plataforma de greve por tempo indeterminado que incluiu mobilizações em vários pontos do país, inclusive na capital Quito.

No documento, apresentado nesta quinta-feira pela Conferência Episcopal, mediadora do diálogo, o governo concordou em reduzir o preço do combustível mais do que o anunciado anteriormente, revogar o estado de exceção restabelecido na quarta-feira e estabelecer mesas temáticas de negociação sobre outras reivindicações dos indígenas.

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Além disso, o governo indicou que já adotou as medidas exigidas pelos manifestantes, mas reconhece que é preciso adotar melhores caminhos. Nesse sentido, menciona a revogação de uma política de hidrocarbonetos e o anúncio de uma reforma da lei de mineração, ambas reivindicações da Conaie.

"Conseguimos o valor supremo a que todos aspiramos: a paz em nosso país", escreveu Lasso em suas redes sociais após assinar o documento. "A greve acabou. Agora começamos juntos a tarefa de transformar essa paz em progresso, bem-estar e oportunidades para todos", acrescentou em uma breve mensagem.

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Diferenças devido aos preços dos combustíveis 

No entanto, Iza destacou uma diferença importante com o governo em relação ao preço do combustível: "Não concordamos com o combustível na segunda-feira, nem nas mesas, nem agora", disse.

A Conaie pedia redução de 21% para o diesel e 18% para a gasolina, e o governo havia anunciado reduções de 5% e 4%, respectivamente. A comissão que mediou o diálogo ordenou que as perdas fossem de 8% para o diesel e 6% para a gasolina. Iza garantiu que o movimento indígena continuará insistindo, por outros meios, nessa reivindicação.

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O presidente da Conaie também destacou algumas das reivindicações incluídas no acordo, como a previsão de que projetos de mineração não sejam aprovados em territórios ancestrais e a anulação de um decreto que deixava aos governos locais parte dos royalties pela exportação de Petróleo.

“Há pontos em que se avançou, pontos pendentes e pontos fracos, com os quais não concordamos. Para pacificar o país temos que concordar com a ata” do acordo, ressaltou Iza. Após 18 dias de duros confrontos com o governo, nas manifestações e em suas declarações, afirmou:  “O país precisa de paz; busquemos juntos o bem comum, que é o mais importante”.

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