HOME > América Latina

Peru realiza análise forense das redes de suas Forças Armadas após ataques dos 'hacktivistas' Guacamaya

O grupo Guacamaya alegou ter obtido milhões de documentos confidenciais e de segurança dos sistemas militares e policiais do Chile, México, El Salvador, Colômbia e Peru

Peru realiza análise forense das redes de suas Forças Armadas após ataques dos 'hacktivistas' Guacamaya (Foto: REUTERS/Dado Ruvic/Illustration)

RT Actualidad - O Peru restringiu o acesso às redes do Comando Conjunto das Forças Armadas (CCFFAA) e todas as suas plataformas militares no contexto dos vazamentos maciços que as Forças Armadas de vários países latino-americanos sofreram recentemente.

Conforme noticiado neste sábado pela assessoria de imprensa do Ministério da Defesa, neste momento especialistas em informática estão realizando uma "análise forense" sobre esses sistemas, que aparentemente teriam sido alvo na semana passada do grupo de 'hacktivistas' Guacamaya, que alegou ter obtido milhões de documentos confidenciais e de segurança dos sistemas militares e policiais do Chile, México, El Salvador, Colômbia e Peru.

"Todas as ações correspondentes estão sendo tomadas para  fortalecer a infraestrutura informática  e a segurança digital das Forças Armadas", assegurou o ministério sem confirmar se algum tipo de informação foi realmente roubada de seus arquivos. 

Até agora, os maiores vazamentos vieram do Chile, Colômbia e  México, países de onde foram revelados centenas de documentos estatais confidenciais. Essa situação já causou uma série de escândalos devido à falta de segurança cibernética, bem como a perseguição a jornalistas, ambientalistas, feministas, defensores de direitos humanos e todo tipo de organizações sociais.

Segundo o jornal peruano El Comercio, a mídia digital peruana La Encerrona revelou que Guacamaya havia vazado cerca de 100 GB de dados de relatórios de inteligência do Exército Nacional. No mesmo dia, La Encerrona revelou que as Forças Armadas  estavam cientes da vulnerabilidade  —pelo menos desde agosto do ano passado— do sistema de e-mail institucional Microsoft Exchange, da qual os 'hacktivistas' se aproveitaram.

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: