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América Latina

Presidente da Argentina diz que Brasil é muito importante e não pode ficar ausente de fóruns internacionais

"É um bom momento para a volta do Brasil à Celac", afirma o presidente argentino, Alberto Fernández

Alberto Fernández, presidente da Argentina (Foto: ARN/captura de vídeo/reprodução)
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247 - Em entrevista à Folha de S.Paulo, o presidente da Argentina, Alberto Fernandez, destacou o papel do Brasil nos fóruns internacionais, destacadamente a Celac, que se reúne nesta terça-feira (24) sob sua presidência. "É um bom momento para a volta do Brasil à Celac. É um país importante demais para ficar ausente de fóruns internacionais, como ocorreu com Bolsonaro. Foi muito forte não ver o país com a voz que sempre teve. Agora, começa para a Celac uma fase de integração regional em que o Brasil terá protagonismo", afirma.

Fernández se reúne nesta segunda-feira (23) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que chegou na noite deste domingo em Buenos Aires, com boas perspectivas de fortalecimento da parceria bilateral.  

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O presidente argentino opinou sobre os atentados à democracia ocorridos no Brasil no dia 8 de janeiro. "O que o Brasil viveu deve chamar a atenção do país e do continente. Lula resolveu o problema muito bem, convocando os outros dois Poderes e defendendo a institucionalidade do Brasil". Segundo ele, algo semelhante dificilmente ocorreria na Argentina, "porque temos Forças Armadas alinhadas à institucionalidade". 

Mas Fernández ressalta que seu país viveu "um episódio gravíssimo que foi o atentado contra a vice-presidente Cristina Kirchner". Segundo ele, há um certo setor da direita latino-americana que pensa que a violência é um modo adequado para combater a democracia". 

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Ele avalia que há uma direita muito forte na América Latina. "No Chile, Boric ganhou a eleição, mas 45% da população votou numa proposta com características nazistas [em referência ao candidato derrotado, José Antonio Kast]. Aqui, ganhei, mas a direita teve 41% dos votos. Na Colômbia, a diferença foi parecida. A eleição do Brasil também foi muito disputada. É mais difícil construir grandes maiorias e é preciso aprender a lidar com isso e a defender a institucionalidade. Uma coisa é haver debate político, rivalidade, outra são ameaças à institucionalidade, como vem ocorrendo no Peru". 

Fernández defende a presença do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, na Celac e diz que os venezuelanos devem decidir por si mesmos os seus problemas, sem interferência externa. 

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Leia a íntegra.

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