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América Latina

Presidente de Cuba exige que os EUA tenham "a capacidade e a coragem de ouvir a todos" na Cúpula das Américas

Díaz-Canel garantiu que Joe Biden "vai curtir uma fotografia e usará a cúpula em suas campanhas políticas internas", mas "poucos se lembrarão horas depois do que aconteceu lá"

(Foto: Diaz-Canel/Twitter)
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Agência Regional de Notícias - O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, voltou a falar nesta segunda-feira sobre a possibilidade de o país não ser convidado para a Cúpula das Américas organizada pelos Estados Unidos e garantiu que, por se tratar de uma reunião hemisférica, o governo de Joe Biden deve ter a capacidade de ouvir todos os países e não impor ou evadir.

“Quem assume o compromisso de sediar uma reunião hemisférica deve ter a capacidade e a coragem de ouvir a todos, do Ártico à Patagônia, ouvir critérios diferentes, estar pronto para deliberar com argumentos sólidos, não com imposições e evasivas”, assegurou o presidente durante uma intervenção na Assembleia Nacional.

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Díaz-Canel também afirmou que esta cúpula, que acontecerá em Los Angeles em junho, "pretende evitar ao máximo o desconforto dos governos da região que há muito rejeitam exclusões caprichosas", e acrescentou que esta reunião não abordará assuntos que as pessoas estão mais interessadas.

Por meio da conta no Twitter da Presidência, o chefe de Estado foi citado quando afirmou que Biden "vai curtir uma fotografia e usar a cúpula em suas campanhas políticas internas, principalmente na Flórida, mas poucos vão lembrar horas depois do que aconteceu lá".

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Por outro lado, criticou a Organização dos Estados Americanos (OEA): “A chamada Cúpula das Américas parece se identificar com a OEA. . Essa organização está condenada há muito tempo, é hora de ser reconhecida com total transparência".

O subsecretário de Estado para o Hemisfério Ocidental, Brian Nichols, disse na semana passada em entrevista ao jornal espanhol El País que os Estados Unidos "não planejam convidar aqueles que desrespeitam a democracia para a Cúpula das Américas". do México, Bolívia e Argentina exigiram o convite para o evento de todos os países da região, incluindo Cuba, Venezuela e Nicarágua.

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“Existe um sentimento e uma visão democrática nas Américas e vamos respeitar isso. E, portanto, não achamos conveniente incluir países que desrespeitam a democracia", argumentou Nichols. Acrescentou também que as chances de Cuba, Nicarágua e Venezuela participarem do evento "são pequenas" e observou que os convites formais, que são de responsabilidade da Casa Branca, ainda não foram emitidos.

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