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América Latina

Presidente do Conselho de Ministros do Peru alerta para plano de golpe contra Pedro Castillo

Aníbal Torres envolveu "alguns altos escalões" das Forças Armadas que atuam com a oposição peruana nesses movimentos políticos

Aníbal Torres, primeiro-ministro do Peru (Foto: Foto oficial, reprodução)
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ARN - O primeiro-ministro do Peru, Aníbal Torres, denunciou que um setor da oposição peruana quer envolver "algumas altas patentes" das Forças Armadas para "realizar um golpe". Torres fez esses comentários durante uma reunião do conselho de ministros realizada em Cusco, no sudeste do país. 

O governante liderado por Pedro Castillo lamentou que os blocos de oposição no Congresso estejam "impedindo permanentemente o Executivo" e "sempre buscando mais uma causa para a vacância presidencial". 

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"Mas devo avisar que o plano não termina aí. O plano vai avançar até que um ou mais altos escalões das forças militares concordem em dar o golpe", declarou. 

Torres fez esses comentários poucas horas depois que um grupo de soldados deixou uma cerimônia na qual o presidente Castillo estava participando. O incidente ocorreu durante uma cerimônia comemorativa de um novo aniversário da libertação de 71 reféns que foram sequestrados pelo Movimento Revolucionário Tupac Amaru (MRTA) na embaixada peruana em 1997. 

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Além de questionar esses movimentos dos setores militares, o primeiro-ministro disse que o Peru é dominado pela "insegurança política" e garantiu que "praticamente em todo o país" os cidadãos "pedem o fechamento do Congresso". "A Constituição indica os mecanismos para o fechamento do Congresso. Deputados, não temos feito uso desse poder para não criar insegurança jurídica, mas de forma equitativa, essa vacância presidencial também deve ser encerrada", disse Torres.

As contradições entre o Congresso e o Poder Executivo liderado por Castillo são diárias. Nesta sexta-feira, a presidente do Congresso do Peru, Maricarmen Alva, assegurou que o projeto de lei anunciado pelo presidente do país, Pedro Castillo, para uma consulta popular sobre uma nova Constituição não é prioridade para os peruanos. Foi o que disse Alva em uma publicação no Twitter.

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"O senhor Castillo esquece que as prioridades do país são a luta contra a insegurança, o desemprego e a corrupção. Não há uma única pesquisa de opinião onde a Constituinte seja uma prioridade para os peruanos", publicou.

A publicação da deputada ocorre horas depois de Castillo apresentar um projeto de lei ao Congresso para realizar, durante as eleições regionais e municipais, uma consulta popular na qual a população decida se quer uma nova Constituição. Caso o Congresso aprove este projeto de lei, a votação será realizada no dia 2 de outubro nas eleições regionais e municipais. 

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