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América Latina

Após mesa de diálogo, Maduro diz que Venezuela avança no caminho da estabilidade política

O presidente venezuelano garantiu que seu governo terá a maior paciência para buscar acordos com a oposição, mas disse que golpistas agressivos serão punidos

Nicolás Maduro em coletiva de imprensa, 8 de dezembro de 2020 (Foto: Presidência da República da Venezuela)
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TeleSur - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que com o diálogo nacional, estamos avançando para uma nova etapa de estabilidade política, na qual setores que responderam à agenda da violência, hoje reconhecem a legitimidade do governo bolivariano e a trajetória eleitoral.

Em entrevista ao programa Aquí com o jornalista e ministro da Cultura, Ernesto Villegas, o presidente destacou que a Mesa de Diálogo Nacional, instalada no México, retoma o reconhecimento mútuo dos atores políticos do país.

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Ele explicou primeiro que, entre as partes, foi assinado um memorando de entendimento, que passou a ser obrigatório na Assembleia Nacional, e o governo, através do representante plenipotenciário, Jorge Rodríguez, levou as propostas ao diálogo.

Nesse sentido, dois documentos foram submetidos à avaliação. O primeiro é sobre o levantamento de todas as sanções e o retorno de todas as contas sequestradas por instituições financeiras internacionais.

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Em segundo lugar, foi apresentado um documento privado à mesa mexicana para apresentar uma declaração sobre os legítimos direitos dos venezuelanos na Guiana Essequiba, disse o presidente no programa de entrevistas de Villegas, que está no ar há um ano.

Sobre as expectativas da mesa de diálogo, o chefe de estado assegurou que seu governo terá a maior paciência e estratégia para conseguir a recuperação e o bem-estar dos venezuelanos.

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“Quando nos sentamos com a oposição, entendemos que existem problemas pessoais, diferenças políticas, diferenças eleitorais, ódio, inveja, mesquinharia, intra-oposição. Não se sabe o que esperar”.

“O que posso dizer à Venezuela é que vamos ter a maior paciência e altura estratégica, vamos engolir quantos sapos têm que ser engolidos com areia inclusive, para buscar o bem-estar dos venezuelanos”, disse.

“Quando nos sentamos à mesa, não nos sentamos com o governo dos Estados Unidos, eles (a oposição extremista de direita) dependiam tanto da administração anterior do ex-presidente Donald Trump quanto agora com Joe Biden”, manifestou.

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 “Quando nos sentamos nessa mesa (com a oposição), entendemos que nos sentamos com o Governo dos Estados Unidos, porque essa plataforma unitária são os políticos dependentes das opiniões dos Estados Unidos”, explicou.

“Na Venezuela nunca existiu dualidade de poder. Que houve dois governos que governaram o território, a população, as instituições, as políticas públicas? Nunca. Houve apenas um governo legítimo, o Governo Constitucional”, disse o presidente.

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A este respeito, acrescentou que "aqui nunca houve dualidade de poder político, o que houve foi uma campanha brutal contra a Venezuela. Procuravam a derrubada do Governo, a destruição da Revolução Bolivariana e uma espécie de colonização política e econômica da Venezuela".

Maduro descartou qualquer possibilidade de impunidade para atores políticos a favor de medidas coercitivas e responsáveis ​​por danos econômicos à nação.

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O presidente venezuelano destacou que a justiça prevalecerá contra os inúmeros danos causados ​​à população pela política de saque de bens e bloqueio de contas no exterior.

“Aqui deve haver justiça severa, porque o dano causado à família venezuelana é grande; (...) não haverá impunidade aqui nem no México”, disse.

Maduro fez as declarações em plena jornada de diálogo que está ocorrendo no México, com a facilitação da Noruega e o acompanhamento dos governos da Rússia e da Holanda.

Neste domingo, 5 de setembro, acontecerá o terceiro dia de deliberações entre a delegação do Governo de Maduro e a oposição venezuelana.

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