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América Latina

Bolívia: aumenta adesão à marcha em defesa do governo Arce contra o golpe

A marcha pretende chegar a La Paz no dia 29 de novembro, onde se reunirão várias organizações sociais

(Foto: Reprodução / Twitter)
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TeleSur - Os defensores do governo do presidente boliviano, Luis Arce, que lideram uma marcha entre os departamentos de Oruro e La Paz, planejam agregar novos participantes nos 255 km de tráfego que seguem nesta quarta-feira pelo segundo dia consecutivo.

Diferentes grupos sociais vão aderir à chamada Marcha pela Pátria entre os dois departamentos, que começou segunda-feira e deve chegar a La Paz no dia 29 de novembro, segundo o deputado e representante das Yungas, Andrés Flores.

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Um grupo de La Paz se somará à mobilização desse dia, marcada na sede do governo com o objetivo de apoiar o presidente Luis Arce e seu vice-presidente, David Choquehuanca, acrescentou.

Nesse sentido, o presidente Luis Arce agradeceu nesta quarta-feira a marcha das organizações sociais que defendem a democracia e garantiu que é um incentivo para continuar na luta por um país melhor.

“No segundo dia de marcha, agradecemos a milhares de irmãs e irmãos que marcham em defesa da democracia. Cada um de seus passos nos incentiva a continuar lutando por uma #Bolivia sem racismo e com justiça social. Viva a #MarchaPorLaPatria!”, escreveu em seu no Facebook.

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A marcha está no seu segundo dia nesta quarta-feira e é liderada pelo líder do Movimento ao Socialismo - Instrumento Político pela Soberania dos Povos (MAS-IPSP), Evo Morales.

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A mobilização que partiu de Caracollo na terça-feira está prevista para chegar à cidade de La Paz no dia 29 de novembro para apoiar o governo nacional em resposta às ações de desestabilização promovidas por setores da oposição e dos comitês cívicos.

O deputado pelo Movimento ao Socialismo (MAS) lembrou que milhares de manifestantes deixaram o município de Caracollo, em Oruro, na terça-feira, para defender a democracia e desafiar as tentativas de desestabilizar a cidadania e a direita do país.

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Luis Arce presidiu o início da marcha junto com o vice-presidente Choquehuanca e o chefe do Movimento ao Socialismo - Instrumento Político para a Soberania dos Povos (MAS-IPSP), Evo Morales.

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Flores assegurou que entre as principais entidades da mobilização estão a Central Obrera Boliviana e o Pacto de Unidade, integrado pela Conferência Sindical Única dos Trabalhadores Camponeses.

Além disso, segundo a mídia local, participam da marcha a Confederação Nacional das Mulheres Camponesas Indígenas-Bartolina Sisa e a Confederação Sindical das Comunidades Interculturais Indígenas.

Outras instituições que integram a marcha, segundo o legislador do MAS-IPSP, são o Conselho Nacional de Ayllus e Markas del Qullasuyu e a Confederação dos Povos Indígenas do Oriente Boliviano.

Por sua vez, Arce exortou os bolivianos, especialmente os participantes da marcha, a preservar a unidade diante das agressões da oposição. Por sua vez, ele alertou que a direita busca dividir o país e as organizações e destacou que a mobilização demonstra unidade popular.

O chefe de estado boliviano reiterou que para resolver problemas e divergências o melhor é a democracia e o voto, como aconteceu em outubro de 2020, com a chapa de Arce-Choquehuanca obtendo mais de 55% dos votos.

Da mesma forma, o presidente rejeitou a proposta do governador de Santa Cruz, Luis Fernando Camacho, e denunciou que a direita exerce outro tipo de projeto de divisão do povo.

Camacho apresentou uma iniciativa à imprensa e avisou que iniciaria um processo de socialização e consulta desta ideia com secretarias, municípios, universidades e setores sociais.

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