Proposta de referendo apoiada por golpista Guaidó para revogar mandato de Maduro falha, declara CNE
Conselho Nacional Eleitoral aplicou artigo 72 da Constituição venezuelana. Prazo curto incomoda opositores
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247 - Solicitação de um referendo para revogar o mandato de Nicolás Maduro, reconhecido pela ONU, falhou, tendo recolhido apenas 42.421 assinaturas (1,01% dos eleitores registrados no país). Para que o referendo fosse convocado, os organizadores precisavam reunir assinaturas de 20% dos cidadãos aptos a votar, ou 4,2 milhões de pessoas, conforme estabelecido no artigo 72 da Constituição venezuelana.
Os pedidos aprovados pelo Conselho Nacional Eleitoral foram apresentados pelo Movimento Venezuelano para o Revogatório (Mover), Todos Unidos pelo Referendo Revogatório e o Comitê Executivo Nacional da Confedejunta, em conjunto com o Comitê de Democracia Nacional e Internacional. O processo foi apoiado pelo golpista Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente em janeiro de 2019.
A oposição atribui o resultado ao curto período estabelecido para recolher as assinaturas, de 12 horas. Foram ativados 1.200 centros de recolhimento de assinaturas.
"Sendo este pedido deferido sem mérito, é também declarada a inadmissibilidade de um novo pedido de Referendo Revocatório contra o mandato do Presidente da República, Nicolás Maduro, conforme estabelecido no artigo 72.º da Constituição", diz o CNE.
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