Venezuela rejeita declarações do Canadá contra as eleições do país: 'para agradar os EUA'
“É lamentável que, na ausência de uma política externa própria e para atender às expectativas dos Estados Unidos, o governo do Canadá recorra à desqualificação de um processo eleitoral”, diz chancelaria venezuelana
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TeleSur - A Venezuela rejeitou categoricamente nesta quarta-feira as declarações intervencionistas do governo do Canadá, em relação às eleições regionais e municipais de 21 de novembro de 2021, quando os venezuelanos se manifestaram para exercer seu direito de voto.
“É lamentável que, na ausência de uma política externa própria e para atender às expectativas dos Estados Unidos, o governo do Canadá recorra à desqualificação de um processo eleitoral, amplamente validado por mais de 300 observadores internacionais”, disse uma declaração publicada pela chancelaria.
O texto indica que o Canadá, o único país que impediu os eleitores venezuelanos em seu território de votar na embaixada e consulados venezuelanos nas eleições de 2018, atualmente questiona o contexto das recentes eleições.
“O Canadá fala do impacto sobre a economia e os direitos humanos, enquanto aplaude, apóia e promove medidas coercitivas ilegais contra todo o povo venezuelano e que constituem crimes contra a humanidade”, critica o comunicado.
Por estas razões, o governo venezuelano exige do Canadá “o fim imediato de suas medidas coercitivas ilegais e a cessação de seu apoio político e material a indivíduos corruptos que promovem o desvio de ativos pertencentes ao Estado venezuelano”, continua o comunicado.
Da mesma forma, o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela enfatiza que a nação é um país livre de tutela estrangeira e isso se demonstra em cada eleição onde "o modelo de democracia participativa e protagonista, consagrado na Constituição, é aprofundado", além do apoio do povo do país.
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