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José Guimarães

Advogado, deputado federal e Líder do Governo na Câmara dos Deputados

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1000 dias de desgoverno Bolsonaro: impeachment já!

O Brasil precisa de um projeto de reconstrução em função do desastre político, econômico e social que vive sob Bolsonaro. São esses brasileiros e brasileiras que precisam ir às ruas em 2 de outubro

"FORA BOLSONARO" no Vale do Anhangabaú em São Paulo. (Foto: @Brasil_de_Fato)
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Bolsonaro chega ao milésimo dia de governo com recordes desumanos. São mais de 2 milhões de famílias a mais na miséria, 14,7 milhões de brasileiros na extrema pobreza, 14,4 milhões de desempregados e quase 600 mil mortos pela Covid-19. Não há o que celebrar. Ao contrário, tamanho desastre só confirma a necessidade urgente de um impeachment. 

O governo ignora a realidade do país. Silencia diante da situação dramática dos brasileiros e ainda tem a audácia de anunciar uma série de viagens com viés eleitoreiro pelo Brasil. Maior piada de mau gosto não há! Não bastasse ter ido aos EUA espalhar o vírus durante a Assembleia Geral da ONU, o genocida prepara o que poderia ser alcunhado como “caravana Covid” para infectar um número ainda maior de brasileiros. 

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No país da inflação beirando os 10%, a renda das famílias está cada vez mais corroída pelos altos preços de itens que já fizeram parte do dia a dia de muitos brasileiros. Com a carne a R$ 40 o quilo e o gás de cozinha a R$ 115, Bolsonaro condena parcela significativa a uma vida de penúria e desolação. 

O governo não tem condições de ajudar o povo a sair dessa condição de miserabilidade, pois o projeto ultraliberal liderado por Paulo Guedes aumenta as desigualdades e exclui os mais vulneráveis. Os recentes recuos das ações golpistas de Bolsonaro não convencem o povo, tampouco os investidores, o que torna o Brasil cada vez mais pária internacional. Com real desvalorizado e dólar cada vez mais caro, a gestão neoliberal e excludente do ministro da Economia quer que a população se acostume com a carestia e a falta de renda. 

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O ensaio de um novo Bolsa Família, o que poderia sinalizar uma luz no fim do túnel, já se apresenta desastroso, pois se sustenta com base no aumento do IOF e em um calote no Fundeb. São valores que os estados têm direito, mas Bolsonaro opta por penalizar os investimentos em educação e o pagamento de professores. 

A grande verdade é que a dupla Bolsonaro/Guedes nos condenou a vivenciar uma realidade superada pelas gestões petistas. O povo sente falta de Lula porque foi ele quem deu dignidade aos mais humildes, um valor negligenciado pelo desastre de gestão que aí está. Naquele tempo, o pobre tinha direito a três refeições diárias, fazia faculdade, andava de avião e tinha facilidade para comprar carro e eletrodomésticos antes segregados aos patrões.

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Bolsonaro voltou a alargar as distâncias sociais, contribuiu com o aumento da desigualdade e está construindo um legado de brasileiros famintos de comida, de cuidado, de esperança! O presidente rouba de nós, todos os dias, a fé em tempos melhores. Com tantas incertezas políticas, adaptamo-nos a esperar pelo pior. Um crescente estado de vigília e tristeza sequestra o estado de felicidade que já fez parte do nosso dia a dia. 

O que resta são incertezas. Bolsonaro, cuja gestão já bateu recorde de reprovação, aproxima-se do último ano como presidente sem nenhum plano efetivo para gerar empregos, aumentar a renda dos mais vulneráveis, diminuir o contágio da Covid-19 ou livrar os brasileiros do apagão que bate à porta. Ao contrário, o presidente gasta seu tempo minimizando as mortes diárias, alimenta bravatas contra chefes de poderes e descumpre promessas de campanha para se manter no cargo e livrar os filhos de condenações. 

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Bolsonaro precisa, de uma vez por todas, compreender que o Brasil é bem maior que a sua claque de 11% de eleitores que ainda o apoiam. O povo passa fome, não tem emprego e continua a morrer de Covid-19. Com um auxílio emergencial pífio de R$ 150, não dá para comprar feijão, quiçá fuzil. 

O Brasil precisa de um projeto de reconstrução em função do desastre político, econômico e social que vive sob Bolsonaro. São esses brasileiros e brasileiras que precisam ir às ruas em 2 de outubro para exigir o fim desse desgoverno. Vamos dar um basta no morticínio, na miserabilidade e em todo o retrocesso que Bolsonaro e sua corja representam. Impeachment já!

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