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Vagner Freitas

Vagner Freitas, é o presidente do Conselho Nacional do Sesi. Foi presidente da CUT entre 2012 e 2019

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15 + 30 de maio é = a 14 de junho e à grande greve geral contra a reforma da Previdência

Os expressivos atos da educação que lotaram as ruas dias 15 e hoje fortalecem ainda mais a construção da greve geral.  Vamos parar o País contra uma proposta que de sistema privado de capitalização que falhou em 60% dos países onde foi implementado e obriga o trabalhador a contribuir sozinho à sua aposentadoria, sem contrapartida do Estado nem dos patrões

15 + 30 de maio é = a 14 de junho e à grande greve geral contra a reforma da Previdência (Foto: GloboNews)
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"Ler é um ato político. Graças aos livros sairei da prisão sabendo mais do que quando entrei". A frase de Lula, em carta enviada ao Salão do Livro Político esta semana, expressa não apenas a grandeza e humildade do ex-presidente, mas também o quanto ele se mantém essencial à luta contra o desmonte que o governo Bolsonaro vem impondo ao País.

Lula destacou, na carta, que "não é por acaso que nossos adversários, ao mesmo tempo em que tentam criminalizar a política e impedir toda e qualquer forma de ativismo, atacam com tanto ódio o Saber, o Conhecimento. Querem mais armas e menos livros".

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É justamente contra esses ataques do governo Bolsonaro que estudantes, educadores e trabalhadores de diversas categorias, chamados pelo movimento estudantil e com o apoio total da CUT e demais Centrais Sindicais, voltaram a lotar as ruas do Brasil, nesta quinta-feira (30). Fizeram manifestações fortes e pacíficas, que só na cidade de São Paulo reuniram mais de 200 mil pessoas, no último esquenta nacional rumo à greve geral.

No dia 14 de junho vamos colher o que foi plantado em 15 e 30 de maio e já vem sendo semeado pelas centrais e movimentos sociais desde janeiro. Vamos parar o País contra a proposta de reforma da previdência que acaba com os direitos previdenciários e a aposentadoria dos brasileiros.

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As manifestações fortaleceram ainda mais a construção da greve geral de 14 de junho e a oposição à política de desmanche de Bolsonaro que, ao cortar verbas, tenta calar estudantes, professores e o pensamento crítico do País. Ao editar a MP 873 (que dificulta o repasse da contribuição aos sindicatos) visa silenciar o movimento sindical. Não permitiremos. Somos as vozes da população, da classe trabalhadora.

Já mostramos do que somos capazes. Em abril de 2017, a greve geral deixou vazios ruas, fábricas, escolas, bancos, terminais de ônibus e metrô, aeroportos, zonas portuárias. 50 milhões de trabalhadores cruzaram os braços contra a proposta de reforma da previdência do então ilegítimo presidente Temer.

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Dessa vez, a proposta é ainda pior porque impõe um sistema privado de capitalização que já falhou em 60% dos países onde foi implementado, além de obrigar o trabalhador a contribuir sozinho à aposentadoria, sem contrapartida do Estado nem dos patrões.
Bem diferente dos 13 anos dos governos Lula e Dilma, período em que a educação foi priorizada, com salto de qualidade e de inclusão sem precedentes, e a Previdência Social tratada como investimento no futuro dos brasileiros, não como gasto.

Hoje (30), pela terceira vez, visitei Lula na prisão política onde é mantido injustamente há 418 dias. Saí de lá revigorado pela energia do ex-presidente. Ele quis saber tudo sobre os atos de maio e a construção do 14 de junho. Disse ao Lula que a classe trabalhadora fará a maior greve geral que este País já viu. Faremos.

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