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Daniel Quoist

Daniel Quoist, 55, é mestre em jornalismo e ativista dos direitos humanos

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2015: O Ano em que Oposição governou o Brasil (Ou o Ano da Infâmia)

Ano repleto de urucubacas planejadas e levadas à execução por uma oposição política reacionária, radical de direita e de matriz golpista, daquele tipo que não se conforma com derrota nas urnas e, no tapetão, pretende "zerar" o jogo democrático. E não importa quais os meios a usar, desde que faça o candidato derrotado nas urnas  se sentir vencedor

26/11/2015 - Brasília - DF - O senador Aécio Neves, durante reunião da Executiva Nacional do PSDB. Foto: George Gianni/ PSDB (Foto: Daniel Quoist)
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O ano que termina em mais uns poucos dias entrará na história do país pela porta dos fundos. Por que foi o Ano da Infâmia.
 
Ano repleto de urucubacas planejadas e levadas à execução por uma oposição política reacionária, radical de direita e de matriz golpista, daquele tipo que não se conforma com derrota nas urnas e, no tapetão, pretende "zerar" o jogo democrático. E não importa quais os meios a usar, desde que faça o candidato derrotado nas urnas  se sentir vencedor. 
 
É a política da infâmia, esta que destila bílis, que revolve o estômago da Nação, que avilta o estado de direito, que faz nascer a cada novo dia, o sol da incerteza e do desespero.
 
A oposição fez de tudo - e continua fazendo - para impedir que Dilma Rousseff governe. Longe de fazer oposição a um governo democratica e legitimamente eleito e reeleito, a oposição atua contra o Brasil, festejando com ares de corvo, daqueles bem agourento, cada notícia dando conta que o desemprego aumentou, o PIB diminuiu, a inflação subiu ou que o Brasil foi rebaixado por agências de risco como Standard & Poor's, Moody's ou Fitchs.
 
O ano de 2015 desvelou em seus mínimos detalhes a verdadeira face da direita brasileira - elitista, patrimonialista, antidemocrática, truculenta e golpista. 
 
Mostrou que a manutenção da ordem democrática é algo negociável, que os resultados das eleições podem sim deixar de ser reconhecidos e que respeito aos ditames constitucionais cabem apenas na retórica e nunca nas ações da oposição. Para esta, o que vale mesmo, é tomar qualquer atalho que lhe faça chegar com maior celeridade ao poder.
 
O que é mais inquietante é que a oposição finge desconhecer que qualquer ruptura política a enfermar a democracia no Brasil terá como consequência avalanche de violências, a começar com greves e paralizações de trabalhadores, além de ações garantistas da ordem pública, em um ciclo que sujeito a ações e reações, mesmo tendo um início bem visível, poderá ter um fim cada vez mais imprevisível, à margem da lei e da ordem, infelicitando a sociedade brasileira por inteiro.
 
O ano de 2015 ficará em nossa história como o ano da infâmia: a luta dos maus perdedores em não reconhecer sua fragorosa derrota e também sua luta para retirar do poder uma governante que, até onde se sabe e os processos investigativos indicam, nada tem que lhe desabone a conduta ou que a envolva, em um mínimo grau que seja, em práticas ou mesmo indícios de crimes e ilicitudes no trato da coisa pública.
 
Certamente que se a presidente da República não pode se contrapor à crise econômica internacional e teve que gastar boa parte de suas energias para desarmar o terreno minado em que se transformou o Congresso Nacional.
 
Neste tumultuado 2015, é correto asseverar que foi o ano em que a oposição mirou apenas seu próprio projeto de poder, apostando todas as suas fichas em cenários turbulentos para o país, com economia destroçada e ordem democrática irremediavelmente quebrada. 
 
E com o Brasil? Preocupação Zero.
 
Sendo este ano aquele do desgoverno oposicionista em todo o seu esplendor, observa-se que o principal fruto de 2015 é a certeza que não haverá impeachment e que a oposição terá que esperar, mesmo que continue com a faca nos dentes, a chegada de 2018 para lançar seu candidato ao Planalto. 
 
Mas, a se confirmarem as espectativas de 9 em 10 analistas políticos, a oposição amargará a quinta e consecutiva derrota no próximo pleito presidencial.
 
Melhor para o Brasil e para os brasileiros que seja assim.
 
Feliz Natal e excelente 2016.

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