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Alberto Cantalice

Diretor da Fundação Perseu Abramo e membro da Direção do PT

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2016: foi golpe sim

O conluio midiático-empresarial teve sua partida quando Aécio Neves não reconheceu a derrota legítima nas eleições de 2014

Dilma Rousseff e Michel Temer (Foto: Ederson Casartelli/247 | Reuters)
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É grande a desfaçatez de alguns veículos da mídia hegemônica- corresponsáveis pela quebra em série da legalidade democrática pós reeleição da presidenta Dilma Rousseff. Fingem não ver que a eleição de Jair Bolsonaro nada mais foi do que o corolário golpista iniciado nas “Jornadas de Junho de 2013, aprofundado pela farsa da Operação Lava Jato. 

O conluio midiático-empresarial teve sua partida quando Aécio Neves não reconheceu a derrota legítima nas eleições de 2014.  E contou com a direção de Eduardo Cunha sob os auspícios de Michel Temer e seu grupo político.  

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A farsa montada, com ares de legalidade democrática se deu ao arrepio da correta interpretação da lei. Tanto é verdade, que o Tribunal de Contas da União em decisão recente apontou a inexistência das chamadas “pedaladas fiscais”, desmontando o enredo fraudulento que deu causa a deposição da presidenta eleita. 

O chilique de articulistas apoiadores do referido golpe, logo após o Lula ter se referido ao período Temer como golpe, não passa de “cortina de fumaça” para esconder suas digitais da empreitada golpista, que ao fim e ao cabo, foi a parteira que trouxe a luz a tragédia chamada Jair Bolsonaro. 

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O apoio de grande parte do empresariado a essa empreitada, simbolizada no “Pato Amarelo” da FIESP, produziu um choque ultraliberal na economia brasileira. Naquele momento desmontaram conquistas históricas das classes trabalhadoras, legando ao novo governo a cifra de 33 milhões de brasileiros passando fome. 

A pornográfica situação dos povos indígenas que corre o mundo, é parte dessa herança golpista. 

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Em 2016, ao discursar no Palácio do Planalto, Dilma Rousseff fez um discurso profético ao denunciar o que viria com a queda de seu governo: “O projeto nacional progressista, inclusivo e democrático que represento está sendo interrompido por uma poderosa força conservadora e reacionária, com o apoio de uma imprensa facciosa e venal. Vão capturar as instituições do Estado para colocá-las a serviço do mais radical liberalismo econômico e do retrocesso social”, disse em 31 de agosto, após a aprovação do impeachment pelo Senado. 

E declarou: “Esta história não acaba assim. Estou certa que a interrupção desse processo pelo Golpe não é definitiva. Nós. Voltaremos para continuar nossa jornada rumo a um Brasil em que o povo é soberano”. Ela acertou em cheio. 

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