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Randolfe Rodrigues

Senador pela Rede/AP

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22 de outubro daremos mais um passo no combate à corrupção

No próximo dia 22 de outubro, o ministro do Turismo tem muitas explicações a prestar para a sociedade no Senado Federal. O povo brasileiro tem o direito de acompanhar as investigações e entender as investigações. Nós não iremos retroceder ao combate à corrupção

(Foto: Rovena Rosa - ABR)
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O esquema de desvio de dinheiro público conhecido como “Laranjal do PSL” ganhou novo capítulo explosivo essa semana com o indiciamento de Marcelo Álvaro Antônio, ministro do turismo do governo Bolsonaro. Segundo investigações da Polícia Federal, candidaturas laranjas foram utilizadas para desviar recursos do fundo partidário para a campanha de deputado federal do atual ministro. Ele disputou e ganhou uma vaga por Minas Gerais.

A Comissão de Fiscalização e Controle do Senado aprovou no início da semana um requerimento de minha autoria de convocação do ministro do Turismo para prestar esclarecimentos ao colegiado no dia 22 sobre essas suspeitas de candidaturas-laranjas no PSL.

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O mote da campanha presidencial de Bolsonaro foi o combate à corrupção, ainda que ele não tenha indicado meios para isso. Em um país abalado por múltiplas denúncias de malfeitos em diferentes níveis da administração pública não é surpresa que este discurso genérico tenha saído vencedor. Entretanto, em menos de um ano de governo fica patente a mentira de campanha.

As suspeitas sobre o uso de candidaturas laranjas para desviar recursos do fundo partidário são conhecidas do povo brasileiro desde fevereiro deste ano, quando o esquema veio a público após denúncias de uma candidata ao cargo de deputada federal pelo PSL mineiro do assédio sofrido ao longo da campanha para a devolução dos valores ao partido.

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O “Laranjal do PSL” vem se somar a outas denúncias de corrupção envolvendo Bolsonaro e integrantes do seu governo. Desde o final do ano passado o Brasil espera esclarecimentos sobre Fabrício Queiroz, assessor e amigo da família do presidente cujas movimentações financeiras suspeitas foram detectadas pelo COAF, extinto órgão do Ministério da Fazenda responsável pelo monitoramento de atividades bancárias com o objetivo de identificar esquemas fraudulentos.

Foram identificadas movimentações nas contas de Queiroz suspeitas de terem origem na apropriação indébita de parte de salários de servidores da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro lotados no gabinete de Flávio Bolsonaro, filho do presidente e então vereador, em um esquema conhecido como “rachadina”. O dinheiro era depois repassado em cheques à conta de Michelle Bolsonaro, esposa de Jair Bolsonaro.

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Cabe destacar que a extinção do órgão foi sugerida e articulada por Bolsonaro, provavelmente em retaliação aos problemas causados à família com as denúncias feitas pelo COAF.

A verdade é que Bolsonaro não tem legitimidade nenhuma para falar em combate à corrupção. Em quase 30 anos de vida pública e atividade parlamentar não apresentou projetos ou mesmo ideias para evitar o problema. Pelo contrário, coleciona casos pessoais que indicam o oposto a isso, como por exemplo a multa recebida por pesca ilegal na região de Angra dos Reis/RJ.

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Para completar, surgem boatos de que Bolsonaro deixará o PSL. Diz-se que para tentar descolar a sua imagem do escândalo das candidaturas laranjas. Típico dos covardes. Entretanto, nada disso é surpreendente vindo dele. A covardia é o refúgio dos pelegos quando pegos na mentira.

No próximo dia 22 de outubro, o ministro do Turismo tem muitas explicações a prestar para a sociedade no Senado Federal. O povo brasileiro tem o direito de acompanhar as investigações e entender as investigações. Nós não iremos retroceder ao combate à corrupção.

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