A Argentina é a escolhida para liderar a recuperação da CELAC e da América Latina
Golpes fascistas militares, promovidos pelo imperialismo yank e europeu, esmagaram todos os países, destruíram soberanias e vidas em nossos territórios
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As notícias sobre a CELAC (Comunidade dos Estados da América Latina e Caribe) são alentadoras e reveladoras da rica e intensa história de lutas dos movimentos sociais e revolucionários de Cuba, do Caribe e da América Latina, por um lado.
Por outro, assim precisamos olhar, esta grandiosa organização traz à tona a necessária memória das agruras, sofrimentos e derrotas dos povos nestas regiões.
Golpes fascistas militares, promovidos pelo imperialismo yank e europeu, esmagaram todos os países, destruíram soberanias e vidas em nossos territórios. Assim aconteceu com o conflito militar nas ilhas Malvinas, cuja guerra completa 40 anos, responsável pelo derramamento de sangue de 650 combatentes nacionais e 255 ingleses mortos, com o objetivo de implantar base militar da OTAN pelo Reino Unido, ocupadas militarmente com apoio dos Estados Unidos e a máfia imperialista, explicou o jornalista, escritor e ex-combatente Edgardo Esteban.
No Brasil sofremos o mais violento conflito entre os interesses nacionais no respeito à soberania do país, do governo do Estado como estrutura organizativa econômica, social e política e a barbárie com um governo fantoche e mafioso a serviço dos oligopólios no assalto às nossas riquezas e às nossas estatais.
O que vemos como resultado dessa “patrolagem” violenta são mortes em número assustadoramente crescente durante a pandemia, aumento do fosso entre a hierarquia financeira concentradora de lucros e de poder econômico e o povo trabalhador, cada vez mais pobre, doente e desprotegido.
O reforço dos laços de unidade no Caribe e na América Latina robustece a recuperação revolucionária d@s combatentes que deram suas vidas para resgatar nossa dignidade e soberania de nossos povos.
Esta é a alegria que sentimos com a notícia que nos vem de Buenos Aires no dia 8 de janeiro de 2022, dada pela Prensa Latina. Quem a dá é autoridade na verdade e nas ciências sociais. Trata-se do jornalista e sociólogo Pedro Brieger, que destacou que a nova liderança argentina da Comunidade dos Estados da América Latina e Caribe (CELAC) poderia dar uma maior revitalização a este mecanismo regional.
“Falando à Prensa Latina, Brieger disse que a CELAC havia sido obscurecida por alguns anos pela ofensiva política e o controle dos partidos de direita em alguns países, como Argentina e Brasil, mas a grande mudança veio quando o México tomou o bastão, sob a liderança do presidente Andrés López Obrador.
O México, disse ele, assumiu a presidência como um gesto de revitalização deste fórum, e o fato de o país do sul deter agora a presidência marca um eixo México-Argentina muito importante”.
Assim como o povo brasileiro, apesar do massacre que experimentamos sob as botas neoliberais e protofascistas, a América Latina e Caribe respiram ar mais esperançoso ao avaliar nossa vitória em 2022. Para Pedro Brieger, que é escritor e “também é especialista em política internacional, a presidência da Argentina poderia dar maior impulso à CELAC, com a esperança de que este ano Luís Inácio Lula da Silva vença as eleições no Brasil e assim consolide um eixo progressivo na região com os três países mais poderosos, algo que nunca tinha antes acontecido”, descreve o jornalismo de Prensa Latina.
No dia 7 de janeiro, “este país sul-americano assumiu por unanimidade a presidência pro tempore da CELAC para 2022 na 12ª reunião dos ministros das Relações Exteriores do bloco, na qual a Argentina ratificou seu desejo de trabalhar pela unidade, integração e fortalecimento do diálogo a fim de continuar construindo uma região em paz”, conclui a notícia.
Portanto, apesar de a luta não ser assegurada e vitoriosa ainda, o CELAC, como grande obra do comandante Fidel Castro, de Hugo Chaves e de milhares de combatentes apaixonados por nossos povos e sua emancipação libertária, nossa responsabilidade no resgate da soberania nacional e da implantação de um projeto de desenvolvimento ousado na varredura das privatizações e das reformas neoliberais golpistas é honrosamente fundamental.
Nosso povo brasileiro é chamado à luta nas ruas, à mobilização organizada numa aliança prioritária com a classe trabalhadora e na recuperação de tudo que milicianos, mafiosos e fascistas ajudaram a destruir em nosso país.
Abraços proféticos e revolucionários,
Dom Orvandil.
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