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Carlos Henrique Abrão

Desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo

159 artigos

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A Argentina e o Mercosul

A posição de Macri é seguramente favorável ao mercado, ao capitalismo de concorrência e atrai, em certa parte, o Brasil em séria e aguda crise

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A vitória da oposição do candidato Mauricio Macri ao governo da Argentina reabre fundadas esperanças na ampliação e no repaginar do Mercosul. Os anteriores governos foram desastrosos, com perdas salariais fortes e demagogias de esquerda, com subsídios, as quais culminaram no aumento expressivo do empobrecimento dos argentinos e a crescente desvalorização da moeda. A posição de Macri é seguramente favorável ao mercado, ao capitalismo de concorrência e atrai, em certa parte, o Brasil em séria e aguda crise.

O Mercosul já nasceu superado, ultrapassado e envelhecido. Compra-se um carro montado na Argentina por lá em torno de 90 mil reais e aqui no Brasil se comercializa por 188 mil reais. Não se explica a lógica ou a racionalidade do projeto. Eis que, à exemplo da Europa, se é um mercado único qual a razão dos preços variarem e oscilarem tanto em idênticas ou assemelhadas conjunturas?

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Bem, o grande momento pelo qual atravessa a Argentina com a vitória assegurada e de certo modo confortável da oposição é a união do País, e um programa que acelere o crescimento e implemente o desenvolvimento, coisas que no Brasil são essenciais depois do ajuste fiscal. No entanto, pensar apenas no Mercosul é pouco e quase nada, quando observamos o tratado do Pacífico que envolve trilhões de dólares e nos distancia ainda mais do mercado europeu, norte americano e asiático.

O fim do populismo dos preços artificiais e de subsídios que ressoam em aumentos futuros, essas providências aniquilam a governabilidade e puxam para baixo qualquer tentativa de controle do cambio e da inflação. Soerguer a Argentina leva nos na direção de um braço de parceria e de importância essencial nos tratados comerciais, de livre comércio e da mesma alternância de regras para suprir o escasseamento de recursos hídricos ou de toda e qualquer espécie.

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A última década na Argentina foi marcada por um denuncismo e o controle quase completo do poder judiciário, e isso representa uma submissão inadmissível com a imposição de juízes e a morte doutro sem apuração até o presente momento colimando transparência e seriedade. Aniquilar um poder que integra a democracia tem sido uma ferramenta das esquerdas demagógicas e invariavelmente corruptas da América Latina. Daí porque a transparência é de suma expressão, ao lado de acordos comerciais e a retirada ao máximo da miséria e de sacrifícios da população de baixa renda.

Juntos Brasil e Argentina formam uma população de quase 270 milhões de pessoas, sendo que a metade sobrevive em condições de absoluta miséria ou desproteção do básico. Nada obstante, não será o Estado o catalisador dos recursos, mas a criação de empregos, de riquezas reais e não artificiais, com educação e boa cultura, sem intervir na economia, ou transformar estatais em maquinas aparelhadas do estado corrupto e corruptor, com a longa mão dos fundos de pensão.

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Precisamos, de uma vez por todas, como dizia Thomas Jefferson, ser honestos e mapearmos o bem estar da sociedade, não de grupos, ou agremiações marginais à própria sociedade. O encanto primeiro da vitória oposicionista na Argentina, cujo trabalho não será fácil, abre um leque de oportunidades e sonhos para o Brasil, de menor presença do Estado na economia, de maior ajuste em tratados comerciais e de investimentos na produção, consolidando mercados externos e alta tecnologia na performance de arrebatar concorrentes e crescer de mãos dadas.

É chegado o tempo de trabalharmos comungando dos mesmos ideais para tirarmos a América latina da pobreza, da sua miséria e da invencível corrupção, marca indelével de ambos os governos até a presente conjuntura.

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