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Ricardo Bruno

Jornalista político, apresentador do programa Jogo do Poder (Rio) e ex-secretário de comunicação do Estado do Rio

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A campanha contra as fake news

Os exageros da pós-verdade, expressos na turbulência do processo eleitoral americano e também aqui no impeachment de Dilma, abriram caminho para esta nova forma de combate. A rigor, hoje as redes contribuem para que os veículos não se entreguem a manipulação, pois se o fizerem serão rapidamente desmascarados, feridos em sua credibilidade. E isto tem ocorrido com relativa frequência, numa contribuição efetiva à democratização da informação

Usuário lendo noticias no celular. (Foto: Ricardo Bruno)
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Finalmente os jornalões descobriram um mote para fazer frente às redes sociais, que lhes rouba prestígio, circulação e dinheiro.

Antes de tudo é necessário afirmar: a campanha contra as fakes news é bem-vinda, pois a qualidade da informação é essencial para a construção de opiniões e juízos na sociedade contemporânea.

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A busca da verdade, em tese, sempre foi o objetivo final do jornalismo. Contudo, esta campanha - de alcance mundial, do New York Times a O Globo - traz também uma motivação secundária inconfessável: minar o prestígio da informação livre, produzida democraticamente por cidadãos não comprometidos ideológica e comercialmente.

Hoje, as redes sociais são os principais concorrentes dos grandes grupos empresariais de comunicação. O monopólio, contra o qual a esquerda brasileira deblaterou em ruas e praças, se desfez naturalmente com o avanço das tecnologias a partir da internet. Inicialmente, os veículos tentaram sabotar as redes sociais. Há três anos, por exemplo, O Globo retirou todo o seu conteúdo do facebook. Meses depois, o jornal voltou atrás convencido finalmente de sua impotência diante do êxito retumbante de Mark Zuckerberg, com a marca de 1,8 bilhão usuários. 

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Os exageros da pós-verdade, expressos na turbulência do processo eleitoral americano e também aqui no impeachment de Dilma, abriram caminho para esta nova forma de combate.

Admitamos que a verdade nem sempre está no turbilhão difuso das informações das redes sociais. Mas também nem sempre se apresenta nos veículos formais - capturados por interesses absolutamente apartados dos objetivos médios da sociedade. Um e outro se complementam na aproximação do que seria a verdade absoluta.

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A rigor, hoje as redes contribuem para que os veículos não se entreguem a manipulação, pois se o fizerem serão rapidamente desmascarados, feridos em sua credibilidade. E isto tem ocorrido com relativa frequência, numa contribuição efetiva à democratização da informação.

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