A carta-testamento de Getúlio Vargas
João Goulart pretendeu ajudar os pobres realizando a reforma agrária; Lula retirou 35 milhões de brasileiros da pobreza e Dilma recebeu prêmio da ONU pelo Brasil ter saído do mapa mundial da fome. Os três cometeram 'a besteira'' de seguir os passos de Getúlio. Deu no que deu!
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Conseguiu com suas ações em defesa dos trabalhadores e dos segmentos mais humildes, a revolta do empresariado nacional.
Movido por um nacionalismo autêntico quis tornar o Brasil uma grande potência, inserindo nesse contexto a criação da Petrobrás e Eletrobrás, contrariando interesses fora do país.
Interesses econômicos contrariados e eis que em pouco tempo a elite brasileira, concentrou em Carlos Lacerda, - há tempo farejando a presidência, todo seu potencial midiático para desestabilizar o governo constituído de Getúlio
Os canais da TV Tupi, do paraibano Assis Chateaubriand estavam sempre abertos para a verborragia agressiva do jornalista. Na Rádio Globo de Roberto Marinho, de imensa audiência, também se ouvia diariamente a retórica carismática e contundente de Carlos Lacerda.
O seu jornal, a Tribuna da Imprensa sempre encontrava pretextos para destruir a imagem do político gaúcho, com imensa popularidade entre os trabalhadores e os segmentos sociais menos favorecidos.
Na sua Carta-Testamento o presidente brasileiro resumiu o seu perfil politico, expondo suas preocupações sociais e sua determinação na defesa dos pobres e oprimidos, e denunciou sobretudo, os motivos de seu gesto fatal, apontando os responsáveis pelo caos instalado no país: "Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se novamente e se desencadeiam sobre mim.
Não me acusam, me insultam, não me combatem, caluniam e não me dão o direito de defesa. . Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação para que eu não continue a defender como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes".
A carta denunciava ainda o conluio do empresariado doméstico/multinacionais para barrar a Petrobrás e Eletrobrás: "Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobras, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero".
'As forças subterrâneas' queriam também conter as conquistas salariais dos trabalhadores brasileiros: " Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho".
Mais atual do que nunca, o documento falava de sua luta pelo povo e o rancor das classes dominantes: ""Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia, não abateram meu ânimo".
Em meados de 1954 a pressão do complexo elite-politico-midiático tornou-se insuportável e o 'pai dos pobres' entre renunciar ou submeter-se à sanha golpista da elite nacional, optou por "sair da vida para entrar na história".
João Goulart pretendeu ajudar os pobres realizando a reforma agrária; Lula retirou 35 ,milhões de brasileiros da pobreza e Dilma recebeu prêmio da ONU pelo Brasil ter saído do mapa mundial da fome.
Os três cometeram 'a besteira'' de seguir os passos de Getúlio. Deu no que deu!
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