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Walter Santos

Walter Santos é publisher da Revista NORDESTE e do Portal WSCOM

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A conjuntura, a insistência solitária do líder do PSDB de afastar Dilma e seu passado com Lula

Quando empunha a bandeira da moralidade atacando Dilma Rousseff, o líder tucano paraibano Cássio Cunha Lima vai de encontro a pares seus de partido, a exemplo dos governadores Geraldo Alckmin e Marconi Perillo

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A conjuntura política nacional tem trazido à baila parlamentares da Paraíba, a partir do senador Cássio Cunha Lima e do presidente da CPI da Petrobras, deputado federal Hugo Motta, para a visibilidade do embate partidário em curso, mesmo que pela vertente conservadora diferente de outros momentos históricos. Para quem não se recorda, foi o senador Antonio Mariz o relator do Impeachment de Collor e ele ainda autor de projeto de taxação das grandes fortunas.

No caso do líder do PSDB no Senado, a bandeira que defende publicamente é mais do que um estandarte de oposição, legítima por sinal e até indispensável, embora seu viés conservador extrapole a conduta partidária porque aflora um espectro ideológico retrógrado, mesmo também legítimo.

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Quando empunha a bandeira da moralidade atacando Dilma Rousseff, o líder tucano paraibano vai de encontro a pares seus de partido, a exemplo dos governadores Geraldo Alckmin e Marconi Perillo, da mesma forma em relação ao maior nome do PSDB, ex-presidente FHC, defensor da tese de conduta ilibada da Presidenta da República.

Ao empunhar a radicalidade, antes pedindo o Impeachment e agora defendendo a cassação de Dilma, em face dos registros da Operação Lava Jato, Cássio cumpre seu papel draconiano imposto pelo presidente de seu partido, Aécio Neves, embora com fragilidades na essência de seus argumentos porque seu partido e importantes lideranças têm sido flagradas em desvios de conduta e de recursos, mesmo com a Grande Midia ocultando fatos de conhecimento público.

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Em síntese, a pauta de Cássio – principal liderança de Oposição no Estado da Paraíba – cumpre papel estratégico, que o aproxima definitivamente do esteriótipo conservador assumindo o anti-petismo radicalizado, algo estranho porquanto não muito longe, em 2003, por pouco não se filiava ao PTB por acordo com Luiz Inácio Lula da Silva.

Agindo assim, ele anima a tropa, mas perde definitivamente bases sociais que o defendia sem esse manequim.

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EM TEMPO

No inicio dos anos 2000, pós Collor, Cássio vivia "lua de mel" politica com o PT, tanto que fez aliança em Campina Grande colocando Cozete Barbosa como vice e até se preparava para se filiar ao PTB, embora militantes petistas como Júlio Rafael (amigo de Lula in memorian) e o ex-presidente Adalberto Fulgêncio defendessem o ingresso de Cássio no próprio PT.

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O Portal WSCOM, acostumado a furos de reportagem, foi quem primeiro noticiou que Cássio desistira do PTB e ia para o PSDB, na semana em que estourou o escândalo do Mensalão, através de entrevista de Roberto Jeferson na Revista Veja, hoje sabendo-se que com conluio com Carlinhos Cachoeira.

Cássio foi à Imprensa e disse que era mentira, barrigada, etecétara e tal, mas o WSCOM publicou sua ficha de filiação no PSDB.

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De uns tempos para cá, entretanto, virou o anti-PT.

O CASO HUGO MOTTA

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Jovem parlamentar, de prospecção e futuro, corre sério risco de ser tipificado nas lides políticas como um representante da sociedade beirando à subserviência superior na CPI da Petrobras, ao se identificar com medidas voltadas ao corporativismo e a servir de instrumento contra setores não alinhados à gestão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

Hugo Motta precisa refletir mais porque, embora seja concebível sua lealdade ao dirigente, há limites em tudo e se não perceber pode ser afetado com sérios desdobramentos prestes a serem detonados pelo Ministério Público Federal.

RICARDO CRITICA SENADOR

"Eu apoio a preservação das regras democráticas, eu apoio aqueles que, por ventura, tenham vencido a eleição, governem. A presidenta venceu as eleições, precisa governar. O que o senador Cássio vem fazendo é um desserviço ao Brasil. Ele não tem noção das coisas que anda pregando", afirmou o governador Ricardo Coutinho, ontem, em entrevista à Rádiuo Arapuan FM.

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