A crise institucional se aprofunda rápida e gravemente

Quando os que deveriam defender a Constituição - Supremo Tribunal Federal (STF) - são os que mais a violentam, é sinal de que a crise institucional atingiu um patamar perigoso.

Muitos do campo progressista, democrático, popular e de esquerda parece que ainda não compreenderam que os alvos prioritários da vendeta neoliberal são a soberania nacional e a Democracia, pois esta última é um empecilho para o atual estágio de expansão do capitalismo. Isso explica a sanha por impedir Lula de disputar o pleito de 2018, que significa inviabilizar o povo de se manifestar, impondo o Estado de exceção e tutelado pela aliança antinacional (formada pela Banca, que é o capital financeiro transnacional; a Rede Globo e por setores entreguistas da tecnocracia estatal).

Criminalizar a política e os políticos também é parte da estratégia, bem como desmontar as garantias constitucionais e o Estado Democrático de Direito. Por isso, não é hora de demarcações e auto afirmações, mas de muita luta, posições firmes e coerentes no que tange a defesa do Estado Democrático de Direito, da Constituição e, sobretudo, da Democracia.

Nosso inimigo é a aliança antinacional e sua agenda cujo objetivo central é o de fulminar a democracia e desmontar o Estado brasileiro. É com total respaldo da Rede Globo que agem os setores entreguistas da burocracia e tecnocracia estatal (MP, PF e Judiciário). Por isso bato na tecla de construir alianças amplas que nos permitam cerrar fileiras na defesa da Democracia e da Constituição de 1988. Se compreendermos isto, já será um grande passo.

Do contrário, permaneceremos como espectadores de nossa própria tragédia, mordendo iscas e gastando energia com a pauta de costumes, que é utilizada pela direita como "boi de piranha" para o desmonte do Estado e a destruição da Democracia.