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Jean Menezes de Aguiar

Advogado, professor da pós-graduação da FGV, jornalista e músico profissional

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A desonestidade da política de oposição

Por esta lógica drogada da oposição, em que o povo é o que menos interessa e 100% dos atos do governo são péssimos, horrorosos, pífios e não merecem qualquer crédito, nada acaba bem

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Se, como se sabe, praticamente toda a política é suja e todos os políticos têm comprometimentos éticos dos piores, a política de oposição ainda consegue se superar. Mesmo sendo naturalmente necessária.

Nenhum governo é somente acerto ou somente erro. Toda gestão tem acertos e erros. Claro que não se fala da anomalia Collor, um desastre universal.

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Um dos problemas que se percebe é quando um governo acerta em alguma coisa e pode, efetivamente, melhorar a vida das pessoas. De quebra ganha óbvia popularidade, merecida. Outro problema é quando a oposição escolhe um ícone nacional sabidamente vitorioso- uma empresa, um programa- que deveria ser protegido e enaltecido por todos , e resolve fazer uma campanha tóxica, baixa e desonesta de desconstrução e infâmia. Tudo para não permitir que o governo ganhe seus louros naturais.

Por esta lógica drogada da oposição, em que o povo é o que menos interessa e 100% dos atos do governo são péssimos, horrorosos, pífios e não merecem qualquer crédito, nada acaba bem.

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Exemplo de uma tragédia foi o que ocorreu com o caso dos Cieps, Centros Integrados de Educação Pública, no Rio de Janeiro. Brizola, Darcy Ribeiro e outros puxaram um embrião de ideia do genial Anísio Teixeira e criaram os Cieps. Crianças passavam o dia inteiro na escola, saíam alimentadas e com banho tomado. A ideia era um espetáculo e todo mundo deveria cuidar para que desse certo. Qualquer político, mesmo o mais calhorda do mundo, tinha que aceitar isso.

Bastou entrar como governador Moreira Franco para, como primeiro ato, covardemente desmontar o Ciep. Professores e diretores da época foram às lágrimas com aquela atitude impiedosa e politiqueira. O fim dos Cieps não se dava por uma deficiência no projeto, por uma falha na ideia. Mas meramente porque aquelas estruturas geniais de Oscar Niemayer que davam óbvia visibilidade à ideia precisavam ser impedidas. E a classe menos favorecida que se lascasse.

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Com o advento da internet, da mídia-fácil, estima-se uma fustigada guerrilha na informação. Cristovam Buarque pediu 25 anos para um projeto sério de educação. Zombaram. Num país em que os governantes precisam desfazer tudo de bom do antecessor, nunca se conceberá um projeto de longo prazo. Mas a mordomia continua garantida. Intocável!

Do blog Observatório Geral

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