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Eric Nepomuceno

Eric Nepomuceno é jornalista e escritor

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A dura disputa no torneio de ‘o mais ridículo’

O ministro de Aberrações Exteriores, Ernesto Araújo, decidiu aumentar seu poder de fogo para o prêmio de "o mais ridículo" do ano, segundo o jornalista Eric Nepomuceno. "Seus competidores mais diretos continuam sendo a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, a até faz pouco tempo favoritíssima Damares Alves, e o reincidente Abraham Weintraub"

(Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)
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Por Eric Nepomuceno, para o Jornalistas pela Democracia 

O ano se aproxima do final e aumenta de maneira abrupta a duríssima batalha pelo título de ‘o mais ridículo’ dentro do absurdo que é o governo ultradireitista de Jair Messias.

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Outro título em disputa, o de ‘o mais perigoso’, está em sua etapa final, com três classificados insuperáveis: Ricardo Salles, do Meio Ambiente, Sergio Moro, da Justiça, e Abraham Weintraub, da Educação.

No de ‘o mais ridículo’, porém, o panorama parece mais indefinido. E é justamente por essa indefinição que o ministro de Aberrações Exteriores, Ernesto Araújo, decidiu aumentar seu poder de fogo.  

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Seus competidores mais diretos continuam sendo a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, a até faz pouco tempo favoritíssima Damares Alves, e o reincidente Abraham Weintraub.

Numa brilhantíssima tentativa de abrir espaço diante deles, Araújo divulgou – no clipping do Itamaraty, o que significa leitura obrigatória para todos os diplomatas e funcionários da casa – um artigo em que analisa o cenário político da América Latina.  

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Trata-se de um primor de ridículo e de surpreendente capacidade de absurdo. Somado a outros antecedentes seus, é bem capaz que Araújo tenha, com esse texto magistral, alcançado seu objetivo.

Afinal, em pouquíssimo tempo ele conseguiu destroçar mais de um século de uma das diplomacias mais respeitadas do mundo, transformando o ministério de Relações Exteriores no de Aberrações Exteriores. Com isso, entrou no torneio de ‘o mais perigoso’.  

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Além disso, no quesito ridículo ele também deu amplas mostras de um talento olímpico.

Sempre atento aos ventos que o cercam e sufocam este país desgraçado, agora Araújo lança um alerta urgente sobre o retorno da ameaça comunista sobre o nosso continente.

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Didático, adverte para uma diferença sutil que pode passar despercebida: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, e essas duas coisas são extremamente maléficas.

Ou seja: uma coisa é o comunismo já instalado mundo afora, e outra é o ‘horizonte comunista’ que se desvenda não à nossa frente, mas sobre nós.

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E é esse horizonte que trata de ‘estrangular o Brasil, o Chile, a Colômbia e o Equador’ enquanto ameaça levar de volta às trevas a Venezuela, a Argentina e o México, países onde risco é quase impossível de se combater: afinal, quando não de esquerda, são governos de centro-esquerda. E nesse caso, uma coisa é a mesma coisa.  

Ah, sim, claro: uma de suas obsessões mais enfermiças, a denúncia do ‘globalismo’, também está presente. E como sabemos todos, ou pelo menos deveríamos saber, globalismo significa ‘a captura da economia globalizada pelo aparato ideológico marxista através do politicamente correto, da ideologia de gênero, da obsessão climática e do anti-nacionalismo’.

E, como não poderia deixar de ser, o texto critica duramente os que continuam acreditando na ‘figura fictícia de um certo comunismo derrotado em 1989’, negando-se terminantemente a reconhecer – e pior, a enfrentar – o ‘projeto comunista real que hoje atua por todo lado’.

Outro perigo: a construção de sociedades que são liberais somente na superfície, ‘com a aparência de uma economia capitalista, com instituições democráticas e direitos humanos’, mas que debaixo das aparências ‘esconde ideais comunistas, de anti-cristianismo e manipulação da ciência’.  

Vem cá: é ou não é uma aula magna de ridículo?

Ah, uma observação pertinente: com o objetivo de assegurar aos participantes igualdade de condições, Jair Messias não participa nem do torneio de ‘o mais ridículo’, nem de ‘o mais perigoso’.

Afinal, ele é insuperável não apenas diante dos quadros que integram o seu governo abjeto, ridículo e perigosíssimo, como diante de todos os governos da história da República.

Nunca, jamais, houve alguém tão ridículo e perigoso como ele.

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