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Walter Santos

Walter Santos é publisher da Revista NORDESTE e do Portal WSCOM

228 artigos

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A expansão geopolítica do Brasil pós Lula e o exemplo de Kissinger

Lula tem se credenciado como o mais importante Líder da América Latina com capacidade e credibilidade para defender grandes causas internacionais e, sobretudo, a expansão da indústria brasileira

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O mundo diplomático se depara na próxima semana com um fato de alta relevância em torno da instalação da Embaixada de Cuba nos Estados Unidos, cujo processo contou com a influência e participação do Papa Francisco e do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que também influiu muito para a negociação de acordo do Irã com as potências Ocidentais. O líder petista exerce para o Brasil na relação com o Mundo, guardadas as proporções e origem ideológica distintas, o que o ex-Secretário de Estado americano, Henry Kissinger, produziu na expansão do acordo e de negócios dos EUA com a China pós Mao Tse Tung.

É evidente a necessidade de exigência para que relativemos as situações díspares em tela, embora no resultado prático, os efeitos das ações de personagens como Lula e Kissinger perpassaram do fator imediato e construíram cada um na sua luta e negociação fatos que marcaram a vida diplomática internacional.

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ENFIM, O QUE FEZ LULA?

 

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Mahmoud Ahmadinejad: acordo começou com Lula

Para compreender o papel histórico de Lula, por exemplo, se faz indispensável compreender que até antes do petista, o Brasil vivia a condução de sua política internacional condicionada e subjugada ao domínio americano. 

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Até FHC, os dados provam isso, nosso País dava as costas aos interesses dos Paises da América do Sul, como também na África, tanto que em termos de negócios no Continente Sul-americano todas as negociações se voltavam para atender à determinação americana de se criar novo livre comércio, através da ALCA, nunca com a possibilidade do Mercosul, atualmente em retomada de musculatura geopolítica.

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Veio a fase Lula e o Brasil passou a ampliar suas relações internacionais mantendo entendimentos bilaterais com os EUA normalmente, mas criando novo sistemática e cultura Polo-Global abrindo negócios também com a China, Rússia, Europa, etc, como nunca ousara fazer. 

Agora mesmo, em Brasilia, a presidenta Dilma Rousseff comandou nova rodada do Mercosul admitindo o Paraguai como novo Líder Bloco econômico e a inserção da Bolivia como novo Membro, cuja realidade só foi possível porque o Brasil assumiu a hegemonia no Continente.

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KISSINGER E A CHINA COMUNISTA

 

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Kissinger e Mao: novo rumo com apoio às empresas americanas

As novas gerações jamais terão entendimento preciso sobre o que seria o Mundo na atualidade se não tivesse havido a abertura e consolidação de entendimentos ideológicos e negociais do Secretário de Estado americano, Henry Kissinger, e a China comunista de “mão de ferro” na conjuntura pós Mao Tse Tung em diante “implodindo” neste caso a “ditadura do Proletariado” com o estabelecimento de novas regras entre o Capital e o Trabalho atraindo, eis o fato concreto, as principais marcas dos EUA a produzirem seus produtos em solo chinês. 

Nenhum grande teórico e estudioso com base nas regras ideológicas predominantes previa tamanho novo processo de resultado negocial à altura de manter-se um Estado Comunista operando envolvimento do Trabalho com saldos do Capital em seu País doutrinariamente contrário a tudo o que Karl Mark concebeu e imortalizou.

As empresas americanas devem tudo isso a Henry Kissinger.

COM NOVA POLÍTICA, A EXPANSÃO DOS BRASILEIROS

Certamente que antes da Era Lula, algumas empresas brasileiras a exemplo da Odebrechet já se expandiam mundo afora, sobretudo na África, mas nunca em toda a história houve ação determinada de apoio logístico e negocial quanto produzida por Lula levando consigo uma novidade até hoje exigida e cobrada às empresas e construtoras brasileiras, que é na contratação dos serviços, ter de levar consigo outras empresas co-adjuvantes, além de produtos e empregados brasileiros onde elas estiverem.

O Porto de Mariel, em Cuba, que mereceu negociações preliminares de FHC com Fidel Castro e Hugo Chaves, somente se materializou de Lula em diante porque o BNDES assegurou os recursos para a Odebrecht produzir toda a infraestrutura e logística, mas tendo que levar as outras empresas de acessórios e brasileiros na produção dos serviços.

Esta é a regra internacional adotada por todos os países.

Lula, portanto, ao longo deste tempo e na fase seguinte, pós Governo, tem se credenciado como o mais importante Líder da América Latina com capacidade e credibilidade para defender grandes causas internacionais e, sobretudo, a expansão da indústria brasileira para todo o Mundo.

O Brasil precisa desta competência afeita e construída por Lula.

O LOBBIE DOS LIDERES DA FRANÇA, EUA, ETC

 

Sarcozy defendeu os Caças produzidos na França

Recentemente, também a partir do Governo Lula mas ampliado na gestão Dilma, os mais importantes lideres dos Estados Unidos, França, Suécia, etc, estiveram inúmeras vezes no Brasil e em entendimentos fora do País defendendo abertamente as empresas de seus Países para emplacar a venda de seus Caças de forma absolutamente natural porque isto faz parte do papel exercido pelos presidentes de Nações com esse Poder.

 

Não há, concretamente, nenhuma imoralidade, ilegalidade ou coisa absurda porque, repetimos, esta é uma natureza afeita ao papel institucional de quem defende as empresas de seus Países.

A SINTESE DOS FATOS NO PRESENTE

 

Valtan Timbó: precisando ler a História

Este contexto e personagem precisam ser respeitados na dimensão do que, no caso de Lula, fez, faz e certamente fará muito mais porque, de fato, como tem feito Dilma Rousseff, o Brasil deixou de ser uma “Republiqueta de Bananas”, como tipificou o francês Charles De Gaulle, para ser respeitado como uma das maiores Nações de importância no Mundo, agora integrando o BRICS e liderando a América Latina.

 

Se tudo isto é verdade, sempre que possível, sobretudo nos tempos modernos, tem gente no Ministério Público Federal de Brasilia precisando ler mais sobre Geopolítica no contexto internacional para não cometer o Mico de querer se sobrepor aos fatos e à História constituindo-se num Agente Público aparentando despreparo sobre a História, com sinais aparentes de partidarismo inócuo, para entender e respeitar a importância de um Personagem do tamanho de Luiz Inácio Lula da Silva.

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