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Leopoldo Vieira

Marketeiro em ano eleitoral e técnico de futebol em ano de Copa do Mundo

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A extrema-direita chega ao poder

Um brinde ao Zizek, Stone e Bandeira. Tomara que sejam consequentes e se ofertem como conselheiros do novo presidente. Eles ajudaram a partir Mateus independentemente de terem este ato de dignidade

Republican presidential nominee Donald Trump speaks at a Bollywood-themed charity concert put on by the Republican Hindu Coalition in Edison, New Jersey, U.S. October 15, 2016. REUTERS/Jonathan Ernst/File Photo (Foto: Leopoldo Vieira)
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O mundo acordou com a eleição de Donald Trump para presidente dos Estados Unidos.

A extrema-direita, baseada no discurso anti-imigrantes, refugiados, minorias étnicas e toda a sorte de intolerâncias chega ao poder no principal país do mundo, quando o mundo ainda temia que chegasse à França ou se preocupava com o resultado do Brexit.

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Trabalhadores e pobres, brancos e americanos foram a principal base de Trump, além de grandes corporações, claro. Claro também que, enquanto isso, o mercado sobe e desce fazendo dinheiro. Ele nunca dorme e nunca perde.

Uma janela se abre para Boris Johnson, Frauke Petry, Marie Le Pen e até Bolsonaro (ou um tucano com pensamentos semelhantes e vinculações mais preocupantes ainda não plenamente revelado). São a mesma coisa na topografia política e, para quem só queria ver o circo pegar fogo, sem dúvida, cumprem o mesmo papel. Um brinde ao Zizek, Stone e Bandeira. Tomara que sejam consequentes e se ofertem como conselheiros do novo presidente. Eles ajudaram a partir Mateus independentemente de terem este ato de dignidade.

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Por outro lado, a fraqueza de Trump e sua flacidez programática o colocam refém dos falcões de outras corporações, sobretudo as denunciadas por Snowden e que desestabilizaram Hillary na véspera das eleições.

Lava Jatos mundiais podem ser uma tendência, enquanto um elefante atômico adentrará na loja de cristais do atual sistema mundial.

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Um golpe a la Erdogan pode estar sendo preparado. Na Turquia foi produto de uma disputa local e e, geopoliticamente, sobre a influência da União Européia, EUA e Rússia no país. Mas e a partir dos EUA para o mundo, será que vai ser para proteger pobres, trabalhadores, os direitos civis, uma economia menos desigual, combate à pobreza e à fome, mais democracia e desenvolvimento das periferias, com saídas pela diplomacia?

Assange pode comemorar a falta de democracia dos EUA. Aguarda-se a sua saída triunfal da embaixada do Equador, em Londres, e a recepção dele pelo 45o presidente dos Estados Unidos.

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Rússia e China comemoram porque, segundo alega-se, terão menos problemas em seus quintais. A Ku Klux Klan, idem, por razões semelhantes.

(A propósito, pode ter sido uma ingratidão do presidente Michel Temer ter se manifestado, diz-se que oficiosamente, favoravelmente à Hillary. Rússia e China reconheceram seu governo e a primeira ainda disse ser de continuidade)

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Um mundo multipolar realmente raia ou apenas o início de uma disputa letal sobre a hegemonia mundial?

Será melhor para a América Latina e para o Brasil?

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O "sim" só escamoteia o fato da esquerda continental nunca ter buscado uma relação cooperativa com o Partido Democrata, deixando aberto este espaço para a direita mais liberal, e põe nos governos de Kennedy e Obama os enormes erros de condução de Jango e Dilma.

Em resumo, o establishment caiu e algo será posto no lugar.

Que a centro-esquerda não erre como errou nos anos 30.

Para este autor, há um ponto de inflexão importante que justifica, definitivamente, não aderir à campeonatos de equerdizitice. Principalmente a que mistura, no mesmo balaio, Impeachment, Lava Jato e violência policial, 2003/2010 com 2015/2016. Ou a que diz que entre Republicanos e Democratas não há diferença. Trump é tão igual à Hillary quanto Sarah Palin ao Bernie Sanders.

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