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Enio Verri

Deputado federal pelo PT-PR

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A imprensa hegemônica é a maior inimiga do Brasil

A grande imprensa é deletéria para a maior parte da sociedade brasileira. Desvia a atenção da população com falsas polêmicas para mantê-la alienada do desmonte e do saque que a nação está sofrendo

A grande imprensa é deletéria para a maior parte da sociedade brasileira. Desvia a atenção da população com falsas polêmicas para mantê-la alienada do desmonte e do saque que a nação está sofrendo (Foto: Enio Verri)
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Os grandes veículos de comunicação e sua imprensa têm lugar garantido na história, como golpistas traidores e inimigos da nação. Propriedades do mercado financeiro, o maior interessado no golpe de 2016, mentem para uma população profundamente despolitizada para impor uma agenda liberalizante. As mentiras e contradições propagadas por essa imprensa causam confusão, perplexidade e apatia, em quem não sabe o que está acontecendo e indignação em quem acompanha a conjuntura política.

Deixar de consumir essa imprensa é um bem à sanidade mental. A manipulação das informações é o modus operandi para favorecer a elite mais mesquinha, covarde e truculenta das Américas. Desde 2005, o Partido dos Trabalhadores (PT) e suas exitosas políticas de inclusão social e de desenvolvimento econômico e tecnológico são o objeto dos vilipêndios desferidos por essa imprensa. Em cinco meses, o Jornal Nacional, que dura 30 minutos, dedicou ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva 13 horas de difamação, sem apresentar uma única prova sequer de suas acusações.

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Em março de 2016, sob ininterrupto ataque dos grandes veículos de comunicação, a popularidade da presidenta Dilma Rousseff era de aproximadamente 10%. Em todos os noticiosos, reportagens ou artigos de opinião, o argumento era o da insustentabilidade de um mandatário com índices de popularidade tão baixos. Dilma e a democracia foram golpeadas. A primeira foi absolvida de todas as acusações imputadas. A segunda foi suprimida com apenas 28 anos, o período democrático mais longo dos mais de 500 anos da história brasileira, cunhados da brutalidade da Casa Grande.

Quem sustenta um desgoverno com 3% de aprovação e contra o qual sobram provas de seus crimes? Além da imprensa interessada no butim do golpe, o mercado mantém mais de 200 parlamentares para legislarem em favor de seus privilégios. Temer aceitou o balcão de negócios imposto a quem não tem honra nem legitimidade, para atender aos interesses privatistas de quem lhe apoia. Em momento algum, Dilma perdoou dívidas de devedores milionários, negociou cargos e nem promoveu festivais de liberação de emendas para se livrar das frágeis acusações que lhe imputaram.

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A imprensa dos grandes veículos de comunicação não tem predileção por Temer e já deu demonstrações que o abandonará assim que ele não for mais útil. Fosse outro títere qualquer, ela mentiria do mesmo modo para a elite aprovar a sua política liberalizante em detrimento da classe trabalhadora e da soberania do País. É assim que acontece com as reformas trabalhista e da Previdência e com a privatização das riquezas e das empresas estratégicas brasileiras.

O jornalixo mantém no ar, todos os dias, a discussão sobre tríplex, pedalinhos e recibos de aluguéis. Ao mesmo tempo em que demoniza o PT, Lula e Dilma, transmite ao publico as medidas liberalizantes como se necessárias fossem. São, segundo ela, o reflexo de uma crise econômica deixada pelo PT. Todos os dados positivos sobre as políticas do partido são omitidas, distorcidas ou criminalizadas. O programa Bolsa Família, premiado nas mais avançadas democracias, onde a desigualdade é infinitamente menor do que no Brasil, era tratado pela imprensa como Bolsa Esmola.

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A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) tem apenas 74 anos e já foi reformada cinco vezes. Essa é a lei com a qual os governos do PT criaram cerca de 20 milhões de empregos. Com ela, o Brasil alcançou, em 2014, o pleno emprego, com 4,5% de taxa de desemprego. Agora, segundo essa imprensa nefasta, a lei é antiga, ultrapassada e precisa ser reformada para os empresários terem confiança em criar empregos. Ficou velha, entre 2016 e 2017? Não, é apenas a Casa Grande que quer explorar e ganhar mais com a mão de obra mais barata da Senzala.

Essa imprensa é usada pela elite como ferramenta de conformação da classe trabalhadora. A partir do momento em que a reforma trabalhista passar a valer, em novembro, a força de trabalho poderá ser contratada por valores mais módicos e sem garantias trabalhistas. A imprensa golpista não informa que a precarização das condições trabalho prejudicará a Previdência. Sem regulamentação, trabalhadores deixarão de recolher para o INSS e não se aposentarão.

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Caixa de ressonância das mentiras de Temer, essa imprensa diz que a retomada de criação de empregos vai muito bem. Ela esconde da população que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a cada 10 empregos criados, sete são informais. Ou seja, são postos de trabalho precários, considerados subempregos, com salários menores e sem garantias de condições dignas de trabalho. A imprensa não conta que isso prejudicará a economia. Trabalhadores ganhando menos e sob a incerteza da empregabilidade, consumirão menos.

O desserviço da imprensa ao País segue com mentiras, também sobre a Previdência. Todos os dias, noticiosos afirmam que ela é deficitária e causa prejuízos aos cofres públicos. Essa mesma imprensa não informa à sociedade que as 22 audiências da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), no Senado, concluíram que a Previdência é superavitária e que os patrões não repassam cerca de R$ 25 bilhões arrecadados do trabalhador. Também não informa que os brasileiros pagam quase R$ 2 trilhões de juros a banqueiros que acobertam uma sonegação empresarial anual de R$ 500 bilhões.

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A grande imprensa é deletéria para a maior parte da sociedade brasileira. Desvia a atenção da população com falsas polêmicas para mantê-la alienada do desmonte e do saque que a nação está sofrendo. Enquanto a sociedade se ocupa do supérfluo, as riquezas energéticas e a capacidade produtiva brasileira são entregues para empresas estatais e privadas de outros países, inclusive para a China comunista. O Brasil tem uma inimiga em comum e ela se chama imprensa dos grandes veículos de comunicação. A melhor forma de combatê-la é deixar de consumi-la. Não nos deixemos enganar.

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