A juventude entre a cruz e a espada
Já que falta amor ao Brasil e ao povo brasileiro do lado "de lá", devem sobrar força e resistência por parte daqueles que querem um país soberano, desenvolvido e socialmente justo. Vamos à luta!
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Esses políticos da foto são inimigos do futuro do Brasil, que tem na juventude a sua maior força motriz. Coube a nova ministra do Trabalho, Cristiane Brasil, do PTB, sigla que foi de Getúlio Vargas, trair o maior legado varguista e continuar a pôr em prática a Nova Lei Trabalhista.
A reforma, que em apenas um mês em vigor fechou mais de 12 mil postos de trabalho, se configura em um crime de lesa pátria, que comprometerá a juventude brasileira, que não aceitará trabalhar 50% a mais e ganhar 50% a menos.
As altas taxas de desemprego entre os jovens e a precarização do trabalho colocarão o Brasil entre duas opções: democratizar verdadeiramente oportunidades ou buscar na força da violência e no aparato do Estado repressor a tentativa de conter as centenas de manifestações que se multiplicarão pelas ruas do país reivindicando igualdade de oportunidades.
Ao contrário de tirá-los do mercado de trabalho e cortar verbas para a educação, como faz o governo PSDB/Temer, o Brasil precisa de maneira urgente de um programa que forme e capacite a nossa juventude, e que dispute os jovens com o tráfico. Muitas vezes, um jovem sem perspectivas, com sonhos frustrados e portas fechadas na cara, se deixa levar pela sedução do poder que o crime organizado ilude.
E enquanto o governo atende aos interesses do mercado financeiro e dos grandes empresários e rentistas, estamos perdendo essa disputa. Somado a isso, a juventude está assustadoramente exposta à criminalidade (são, em média, 200 jovens mortos por dia no Brasil, 80% deles, negros).
A chamada guerra às drogas, que se mostrou uma total ineficácia, é na verdade uma carnificina à juventude, principalmente negra, tanto do lado do policial, quanto o do traficante, sem falar em toda região, que fica exposta e vulnerável.
Não é nesse ambiente que nossos jovens devem se formar, tampouco não são essas as oportunidades que um governo deve prover à juventude. O Estado deve ter como política muito mais do que o modelo educacional de ensino médio que excluiu 84% dos estudantes das universidades e da formação tecnológica e profissionalizante.
Nos governos Lula e Dilma, porém, houve um maior acesso da população mais pobre à universidade. Todo esse contingente, quando formado, terá ainda mais dificuldade de se inserir no mercado de trabalho. Os que conseguirem emprego, irão conviver com a precarização e com um salário mínimo ainda menor do que o previsto por esse Congresso Nacional, que nessa legislatura cassou Dilma e elegeu Cunha.
A retomada da economia não será possível se o trabalhador tiver menos dinheiro no bolso, tampouco haverá um futuro mais desenvolvido sem investimento em nossa juventude. As reformas de Temer não modernizam, não combatem privilégios. "Apenas" trarão um caos social que só poderá ser revertido com uma mudança completa na lógica atual dos investimentos públicos.
E os jovens, com sua energia peculiar, somada à indignação causada pela falta de oportunidades, resistirão pelo fim de seus direitos, e com toda a razão. E o que fará esse governo? Reprimirá com ainda mais intensidade quem luta pelo próprio futuro?
Nesse mês de janeiro, várias empresas já cortaram o vale alimentação, e é assim mesmo o desenrolar do golpe; com um direito caindo atrás do outro.
Já que falta amor ao Brasil e ao povo brasileiro do lado "de lá", devem sobrar força e resistência por parte daqueles que querem um país soberano, desenvolvido e socialmente justo. Vamos à luta!
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