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Jair de Souza

Economista formado pela UFRJ, mestre em linguística também pela UFRJ

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A máquina da morte que não permite que sejamos indiferentes

"Nenhuma nação vai ser respeitada se não contar com forças suficientes para se fazer respeitar"

(Foto: Agência JCMazella/Sintepe/Divulgação)
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Infelizmente, por mais que a gente desejasse que assim não fosse, a força do direito internacional só se faz valer se, por trás de si, houver também a força real, ou seja, a força militar.

De nosso convívio social cotidiano, sabemos que a aplicação da lei sempre vai depender de quem está sendo o objeto da mesma. Está mais do que evidente que uma patrulha policial não se comporta em sua atuação rotineira com o mesmo respeito às leis, independentemente da origem social das pessoas a quem aborda.

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Ao operar numa favela, é muito usual que os policiais ingressem nas moradias de seus  humildes habitantes de modo brutal e sem nenhuma preocupação com o respeito à dignidade humana daquelas pessoas. Já numa região residencial de nível sócio-econômico de classe alta, ou média alta, o comportamento costuma ser muito diferente.

Em relação com a legalidade internacional, o mesmo fenômeno se faz valer. Nenhuma nação vai ser respeitada se não contar com forças suficientes para se fazer respeitar. Tanto assim que os Estados Unidos, o país que mais transgressões às leis internacionais já praticou ao longo da história, nunca recebeu nenhuma punição de nenhum organismo internacional por violar as normas que outros são forçados a observar. E ocorre isto simplesmente porque os Estados Unidos ainda não têm nenhum outro país ou instituição que os obriguem a limitar-se aos termos do direito internacional.

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Em vista do exposto, para um país como o Brasil, não convém que haja no mundo tão somente um país, ou um só bloco de forças, que esteja em condições de fazer valer suas determinações aos outros, sem se sentir limitado.  Ou seja, é de nosso interesse que exista uma diluição das forças militares dos países hegemônicos que possa impedir que um só deles, ou um só dos blocos, consiga atuar sem receios de consequências adversas.

Portanto, o vídeo indicado no link ao final do texto vai ser de muita utilidade para ajudar-nos a entender como está posicionada a força militar dos Estados Unidos ao redor do planeta e o que isto pode significar para nossos sonhos ou pretensões de viver como uma nação independente e soberana.

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É devido ao que constatamos neste vídeo sobre o poderio militar estadunidense que qualquer resultado no atual conflito em curso na Europa que venha a favorecer o aumento ou a manutenção do atual nível de capacidade de intervenção militar dos Estados Unidos acabará, necessariamente, por se chocar com os interesses dos povos de países fora do centro capitalista mundial, como o povo brasileiro.

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