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Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

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A missão impossível de Flávio Dino

"Ainda que o PT aceite Dino na cabeça de chapa, com Lula vice, não seria a composição ideal; o vice teria de ser um conservador, tal como ocorreu no Maranhão", escreve o jornalista Alex Solnik, sobre o desafio do governador Flávio Dino, de organizar uma coligação nacional com vistas a uma chapa para 2022

Governador do Maranhão, Flávio Dino (Foto: Reprodução)
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Por Alex Solnik, para o Jornalistas pela Democracia

O advogado, professor de Direito e ex-juiz federal Flávio Dino elegeu-se governador do conservador estado do Maranhão, em 2014, a bordo de uma coligação de nove partidos – PCdoB, PSDB, PSB, PP, SD, PTC, PPS, PROS e PDT – derrotando o candidato Lobão Filho, do clã Sarney, no primeiro turno, com 63% dos votos.

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Reelegeu-se, em 2018, também no primeiro turno, com 60% dos votos, liderando uma aliança ainda maior. Quatorze partidos aceitaram fazer parte do seu governo: PCdoB, PP, PPS, PROS, PSB, PTB, PR, PRB, DEM, PEN, PT, PTC, SD e PPL.

Seu vice, em ambas eleições foi o empresário Carlos Brandão, do PRB.

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A presença majoritária de partidos conservadores em seu governo não o impediu de executar uma pauta social que colocou o estado na linha de frente do país num assunto tão relevante quanto é o da educação.

Num desafio a governadores de estados de orçamento muito maior, ele passou a pagar um dos melhores salários para professores do ensino público em todo o Brasil.

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Bem-sucedido no Maranhão, tenta, agora, organizar uma coligação nacional com vistas a uma chapa para 2022.

Para viabilizá-la, ele precisa, além do PDT e de uma penca de partidos conservadores, do apoio do PT, cujo candidato, até segunda ordem, é o ex-presidente Lula, mesmo porque é o mais bem colocado da oposição nas pesquisas de intenção de voto.

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Ainda que o PT aceite Dino na cabeça de chapa, com Lula vice, não seria a composição ideal; o vice teria de ser um conservador, tal como ocorreu no Maranhão.

E o PT, se não tiver nem o vice, vai topar essa parada?

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E o PDT vai abrir mão de Ciro Gomes?

Partidos nacionalmente aliados a Bolsonaro, como PRB, PP, PRB, PR vão traí-lo?

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Parece uma missão impossível.  

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