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Guillermo Gomez

Guillermo Gomez é jornalista

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A necrópolis das cabelerras

Hoje uma pessoa de classe média da direita é um sujeito que durante anos foi afetado por uma lavagem cerebral da mídia, para defender como mercenário os interesses das corporações dominantes

globo temer (Foto: Guillermo Gomez)
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Século XIX Haiti, XX Cuba e XXI Venezuela ...

Quando a escravidão foi abolida no Haiti por meio de uma revolução entre os anos de 1791 e 1804, todas as classes dominantes da América e da Europa não quiseram saber nada com escravos de origem haitiana.

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O boato dessa revolta causou espanto e acrescento as paranoias familiares dos patrões dos latifúndios coloniais.

A possibilidade de que um negro revolucionário do Haiti chegasse ao porto era nula, mas a desconfiança dos negros haitianos unia a classe dominante no medo. Eles conversavam no almoço recriminando aos negros do Haiti por ter se insurrecionado contra a servidão, e os da casa grande fizeram isso sem se entediar-se por décadas.

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Esse desprezo visceral pelos pobres do Haiti, manteve a classe escravista da América unida. Eles eram uma identidade política e psicológica compacta baseada na aversão ao negro vagabundo do Haiti.

Mas nas atualidade não é muito diferente, hoje uma pessoa de classe média da direita é um sujeito que durante anos foi afetado por uma lavagem cerebral da mídia, para defender como mercenário os interesses das corporações dominantes.

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Sua cabeça está cheia de falsas opiniões que ele nunca reviu, nem pode examinar lucidamente por sua falta de cultura, es dizer sua falta de boa literatura, dado que todos os seus dados foram anteriormente manipulados por um operador da mercadologia corporativa.

Uma pessoa oprimida, com confusão no seu raciocínio, é aquela que contribui para projetos políticos da casa grande que não a favorecem.

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O oprimido de direita saca todas as suas ideias políticas de revistas de cabeleireiro reacionárias e daqueles meios prosaicos de manipulação, seu universo é a televisão hegemônica.

As pessoas são brutalizadas, anuladas, repetindo um milhão de vezes a mesma coisa. É assim que eles formam sua identidade imitada, cheia de obsessões e preconceitos.

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No século XIX, eles ficaram chocados falando sobre o Haiti, no século XX, era Cuba e agora, no século 21, eles o fazem esmagando suas cabeças com a Venezuela.

Para detectar uma pessoa oprimida da mídia, devemos observar que ela defenestra aos mesmo países que não respondem aos interesses geopolíticos dos EUA.

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Um oprimido de direita é uma pessoa culturalmente derrubada, que em sua fantasia acredita ser um grande capitalista porque, através do precário salário, tornou-se um consumidor primário no shopping.

As pessoas oprimidas pela mídia, são distinguidas pela ausência de reflexão, não pode ter um discurso político com desenvolvimento logico, limita-se a admoestar e recitar o que as revistas coloridas de cabeleireiros ensinam.

Enfim, uma cultura de aparência e leviana, um olhar do mundo herdado da escravidão.

Esclarecimento: eu chamo de revistas de cabeleireiro a essas revistas coloridas que entediam as pessoas informadas criticando ao populismo e exaltam aos ricos e famosos exitosos da teve, revistas banais e de baixo nível cultural que sempre acabam no mesmo cemitério, a necrópole delas é as prateleiras das cabeleireiras.

São as cabeleireiras que se solidarizam com o destino ordinário desses perigosos papéis, antes de ver todas as revistas no lixo...

Não Veja, pense...

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