A profunda crise do Brasil e os desafios do PT
Para dar conta dos desafios que estão colocados, neste grave momento por que passa o País, é necessário o PT empenhar esforços nas mobilizações e, ao mesmo tempo, empreender um amplo e sustentado processo de mobilização e debate interno
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O Brasil passa pela maior crise de sua história nas áreas econômica, política, ética e moral. Mas a atual crise que estamos vivendo tem também dimensão institucional, pois os desarranjos permeiam os três poderes, embora a caixa preta do Judiciário ainda não tenha sido aberta. Por isso, os desafios impostos por esta conjuntura ao PT são muito grandes e sua superação pelo partido é de fundamental importância para o Brasil.
Nesta conjuntura, a saída é ocupar "as ruas e ir às urnas", conforme disse José Dirceu, na defesa das eleições diretas já ou no ano que vem, com a manutenção do calendário eleitoral vigente.
Neste momento a tática do PT deve se concentrar na participação e apoio às mobilizações de massa e na preparação do processo eleitoral do ano que vem, sem, contudo, querer aparelhar eleitoralmente as mobilizações, cuja bandeiras e reivindicações, em alguns aspectos, podem ser mais amplas e plurais do que as do PT ou, em outros, mais restritivas do que as do partido.
O PT não pode perder de vista que as eleições de 2018 são plebiscitárias para o partido e o projeto de desenvolvimento econômico e social que implementou com Lula e Dilma, promovendo o resgate de direitos historicamente negados e a inclusão de milhões de brasileiras e brasileiros à condição de cidadãs e cidadãos. E ainda pautou o mundo no combate à fome e passou a fazer parte da definição da agenda mundial.
O caráter plebiscitário do processo eleitoral do ano que vem exige que o PT não fraqueje na preparação e condução desta disputa, sob pena de cometer o mesmo erro de 2016, em que priorizou o foco no combate ao golpe, não realizando ou dando a devida atenção ao trabalho de preparação necessário para o enfrentamento daquela eleição.
Para dar conta dos desafios que estão colocados, neste grave momento por que passa o País, é necessário o PT empenhar esforços nas mobilizações e, ao mesmo tempo, empreender um amplo e sustentado processo de mobilização e debate interno. Essa tarefa visa não apenas a construir chapas competitivas para eleições de 2018, mas, acima de tudo, construir também uma narrativa programática capaz de dialogar com a população e com os aliados necessários para viabilizar o projeto de desenvolvimento social que o Brasil espera.
Para um partido de esquerda como PT é inadmissível haver candidaturas sem conteúdo IDEOLÓGICO E PROGRAMÁTICO; por outro lado, de nada servirá o conteúdo, sem candidaturas com força popular e eleitoral para tornar as propostas factíveis.
O Partido precisa convidar os seus militantes, filiados ou não, e os seus simpatizantes a se engajarem nesse novo momento do País, para juntos, numa soma de esforços, realizar uma grande disputa de projeto nas eleições do ano que vem. Eleição que, inclusive, reafirmo terá um cunho plebiscitário entre dois projetos de Brasil.
O primeiro é o projeto que vinha sendo conduzido pelos governos do PT, de um país soberano, inclusivo e justo, um país sem preconceitos e de resgate dos direitos negados secularmente. O segundo é o projeto do país da submissão à ordem econômica e política mundial. Projeto que ignora a democracia e está a serviço de apenas 1% da população. Um projeto frontalmente contrário aos interesses da maioria do povo brasileiro... Este é projeto do ilegítimo Michel Temer /PMDB/PSDB e outros golpistas que vêm destruindo o nosso país.
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