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Tereza Cruvinel

Colunista/comentarista do Brasil247, fundadora e ex-presidente da EBC/TV Brasil, ex-colunista de O Globo, JB, Correio Braziliense, RedeTV e outros veículos.

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A tríplice aliança com Trump contra a Venezuela

"Não é Temer que será prestigiado por Donald Trump com jantar na Casa Branca na segunda-feira, como tem aparecido na mídia, como se se tratassse de cortesia bilateral", diz a jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247, sobre a agenda do primeiro chefe do governo brasileiro acusado formalmente de chefiar uma quadrilha que assaltou o Estado; "O jantar é na verdade uma reunião entre os três países que farão uma operação militar conjunta com os Estados Unidos em outubro, na Amazônia brasileira, nos fundos do quintal da Venezuela, a título de cooperação, mas que se destinariam, teme a Venezuela,  a preparar ações desestabilizadoras. Os convidados de Trump são Temer, o presidente da Colômbia, José Manuel Santos, e o do Peru, Pedro Paulo Kuczynski", diz Tereza

"Não é Temer que será prestigiado por Donald Trump com jantar na Casa Branca na segunda-feira, como tem aparecido na mídia, como se se tratassse de cortesia bilateral", diz a jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247, sobre a agenda do primeiro chefe do governo brasileiro acusado formalmente de chefiar uma quadrilha que assaltou o Estado; "O jantar é na verdade uma reunião entre os três países que farão uma operação militar conjunta com os Estados Unidos em outubro, na Amazônia brasileira, nos fundos do quintal da Venezuela, a título de cooperação, mas que se destinariam, teme a Venezuela,  a preparar ações desestabilizadoras. Os convidados de Trump são Temer, o presidente da Colômbia, José Manuel Santos, e o do Peru, Pedro Paulo Kuczynski", diz Tereza (Foto: Tereza Cruvinel)
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          Não é Temer que será prestigiado por Donald Trump com jantar na Casa Branca na segunda-feira, como tem aparecido na mídia, como se se tratassse de cortesia bilateral. O jantar é na verdade uma reunião entre os três países que farão uma operação militar conjunta com os Estados Unidos em outubro, na Amazônia brasileira, nos fundos do quintal da Venezuela, a título de cooperação, mas que se destinariam, teme a Venezuela,  a preparar ações desestabilizadoras. Os convidados de Trump são Temer, o presidente da Colômbia, José Manuel Santos, e o do Peru, Pedro Paulo Kuczynski.

         A operação militar conjunta com as forças especiais do Exército americano foi anunciada como sendo um convite do Brasil, o que deixou militares brasileiros espantados. Onde já se viu abrir uma área estratégica como a Amazônia, para forças militares estrangeiras? Conforme já registrado aqui, em verdade os Estados Unidos pediram que a ação, por eles proposta, fosse apresentada como iniciativa brasileira.  Os quatro países, a pretexto de desenvolver a cooperação militar, farão exercícios na área chamada de Cabeça do Cachorro e conhecerão de perto o teatro de operações para eventual ação armada contra a Venezuela, a partir do Sul daquele país.

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         Autoridades de Caracas suspeitam, como já registrado aqui, que a ação militar contra a Venezuela, já admitida por Trump, não seria nos moldes clássicos, através de uma invasão, com todos os seus custos políticos e materiais.  O que se faria, com apoio do Brasil, Colômbia e Peru, seria a indução da ocupação de uma porção do território venezuelano por “forças irregulares”. E isso é o que não falta na região da operação de outubro, onde atuam traficantes de drogas e armas, mercenários e foras-da-lei de toda natureza, que não hesitariam em compor uma força invasiva informal, criando um “território conflagrado”, a exemplo do que já foi feito contra a Líbia, ao tempo de Kadhafi, e contra a Síria.

 

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