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Esse texto é uma advertência contra a tirania politica que sempre vem acompanhada pela tirania econômica, pela prática de uma retroalimentação mútua e continua
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Por Ariovaldo Ramos
Uma rede de TV que apoia o Presidente da República veiculou um verso bíblico que, certamente, quem escolheu o texto entendeu que o texto demandava uma submissão acrítica aos ricos e ao presidente.
“Não critique o governo mesmo em pensamento e não critique o homem rico nem mesmo dentro do seu próprio quarto. Pois um passarinho poderia ir contar a ele o que você disse” Ec 10.20
Este é um dos textos mais anárquicos das escrituras. Bem ao contrário do que parece ter intentado os expositores!
O Eclesiastes, um texto poético, portanto, não doutrinário, é a crítica à vida como é conhecida e reconhecida, uma bela tese sobre a vacuidade da vida, tanto que a afirmação mais conhecida desse belo poema, que explora o paralelismo da poesia semítica, é: “Vaidade das vaidades, tudo é vaidade, diz o pregador".
A autoria do poema é atribuída ao Rei Salomão, que, nesse texto exposto, de fato, ridiculariza o poder político e econômico, apresentando-os como maldições vazias que acabam por cercear o ser humano, modernamente, o cidadão.
Na verdade esse texto é uma advertência contra a tirania politica que sempre vem acompanhada pela tirania econômica, pela prática de uma retroalimentação mútua e contínua.
O texto é, de fato, um aviso contra a ditadura.
Só em Estados ditatoriais que um ser humano precisa ter medo de dizer o que pensa, sobre quem quer que seja, por estar sendo vigiado e ameaçado na sua integridade física, até mesmo em sua residência.
O tiro saiu pela culatra! Quem pretendia dizer que o silêncio submisso era o comportamento desejado por Deus ao súdito, digo, cidadão, acabou avisando-nos das pretensões ditatoriais do presidente que apoia!
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