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Cássio Vilela Prado

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Aécio - O fim de um gozo

Na atualidade brasileira, principalmente com "a lista de Fachin" (ou a "lista da faxina") torna mais clarividente a leviandade desse escrevinhador mineiro-carioca assim como os seus "mecanismos projetivos" utilizados em sua baixa literatura ficcional que tentara subverter a realidade social em nome de um êxtase egóica textual delirante e perversa

Senador Aécio Neves (PSDB-MG) concede entrevista. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado (Foto: Cássio Vilela Prado)
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O Brasil atual da era da "pós-verdade" tornou-se um belíssimo conto de ficção que se não fosse o horror real no qual se mergulhou daria inveja aos contistas do calibre de Edgar Allan Poe; Stephen King; H. P. Lovecraft; Bram Stocker; Mary Shelley... sem falar da literatura horripilante, ficcionalmente realística do inigualável autor tcheco Franz Kafka.

Após a vitória da Presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014, o candidato derrotado Aécio Neves anunciou a sinopse do que viria pela frente, arquitetando e executando um dos maiores romances trágicos que o Brasil viria a ler, viver e morrer.

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E não faltaram brasileiros que se identificaram imediatamente com o romance trágico aecista, comprando de forma "prêt-à-porter" o seu texto asqueroso, fruto de sua incapacidade de conviver na e com a Democracia, portando, totalmente avesso à diferença e às regras em uso na República Federativa Brasileira.

Desde a fétida descrição de seu enredo, compuseram a novela romântica escabrosa do escritor ficcional Aécio e nela se instalaram os mais diversos personagens bizarros e canalhas da História do Brasil, como se percebe claramente hoje.

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Em nada importava a realidade social em vigor naquele momento, era preciso destruir, na visão de Aécio e de seus personagens, a incipiente democracia social que se instalara no país a partir dos governos petistas.

Os estados crepusculares e a obnubilação da consciência desse autor contagiavam milhões de personagens verde-amarelos, numa verdadeira escalada histericizada rancorosa revanchista.

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Além de ator principal, o debilitado escritor Aécio, conseguiu-se facilmente uma trilha sonora patrocinadora de seu alucinado romance: o som frenético diuturnamente das Organizações Globo – seu principal personagem "assombração" velada para os insensíveis leitores, ouvintes e coparticipes brasileiros – embora disfarçada em "vestes categóricas morais". A versão tétrica literária de Aécio tinha assim a sua versão "Ubook" (Audiolivro).

O som literário aecista ganhava assim uma sonoridade retumbante, invadindo todos os lares, a mídia e as redes sociais brasileiras, tornando-se um verdadeiro best-seller dos admiradores do gênero, doado de graça à nação num primeiro momento, contudo, a um elevado preço a ser pago posteriormente pelos mesmos atores e personagens da trama inescrupulosa verde-amarela, contaminando também àqueles que não participaram da "tramoia aecista-global": todos os pobres e trabalhadores conscientes deste país.

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Depois do desfecho do capítulo do Golpe de 2016 – Golpeachment (Golpe travestido de impeachment jurídico), significante criado pelo poeta e psicanalista José Marcus De Castro Mattos – com o Estado de Exceção atualmente engendrado e em curso, pode-se notar um crasso erro de cálculo do senhor escritor obnubilado e a sua pulha.

Na atualidade brasileira, principalmente com "a lista de Fachin" (ou a "lista da faxina") torna mais clarividente a leviandade desse escrevinhador mineiro-carioca assim como os seus "mecanismos projetivos" utilizados em sua baixa literatura ficcional que tentara subverter a realidade social em nome de um êxtase egóica textual delirante e perversa.

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Esse escrevinhador raso que tentou implantar a sua ficção sobre o tecido social da Democracia brasileira, vê-se agora enrascado com o retorno daquilo que ele "foracluiu" (recusou) da realidade, pois aquilo que ele bracejava em dizer em sua narrativa patológica e perversa que estaria no

Outro (Lula, Dilma e PT) é próprio dele mesmo e de sua tralha romanesca.

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Aécio calculou muito mal, esqueceu-se que bandidos costumam ser presos no final das histórias, mesmo com o esforço de seus personagens e seus cumplices delirantes.

O epílogo desse trágico drama delirado pelo Sr. Aécio junto com a sua claque golpista talvez nunca termine, haja vista que Thanatos nunca morre, ele vive cotidianamente, inclusive na sonoridade visual do PIG (Partido da Imprensa Golpista) ...

Mas uma coisa já se pode dizer sem erro de cálculo, um terrível Golpe foi dado na Democracia brasileira e nos trabalhadores humildes deste país.

Pena não ser mesmo apenas uma ficção, senão uma duríssima realidade.

Creio não ser mais necessário escrevinhar mais agora, a Pulsão de Vida (Eros) dura muito pouco tempo...

Ainda não encontramos mecanismos para domar a acefalia pulsional mortífera de Thanatos.

Contudo, Thanatos pode ser também uma entidade psíquica destruidora e reconfiguradora do texto maldito...

Parece que o "feitiço voltou-se contra o feiticeiro".

Do triunfo inicial jubiloso do Eros aecista, agora o seu Thanatos mental supitou do real.

Assim sendo, os verdadeiros brasileiros democratas agradecem:

Viva Thanatos, Eros voltou!!!

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