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Mauro Lopes

Mauro Lopes é jornalista, editor do Brasil 247 e apresentador do Giro das 11 na TV 247. Fundador do canal Paz e Bem, de espiritualidade aberta e plural.

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Agências de checagem: os censores da ditadura agora são pós-modernos

Escreve Mauro Lopes, editor do 247: "Vamos ser claros: as tais 'agências de checagem', com poder de polícia que lhes foi concedido pelo Facebook (e que poderá se ampliado para outras redes sociais e áreas da comunicação) são os censores do tempo da ditadura pós-modernizados"; e completa: "Eles confiam que somos trouxas"

Agências de checagem: os censores da ditadura agora são pós-modernos
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Vamos ser claros: as tais "agências de checagem", com poder de polícia que lhes foi concedido pelo Facebook (e que poderá se ampliado para outras redes sociais e áreas da comunicação) são os censores do tempo da ditadura pós-modernizados.

O Estado autoritário não precisa mais se preocupar com censura. O Ministério da Justiça não precisa reativar a carreira de censor (sim, ela existiu); as redações dos jornais (eles estão deixando de existir), dos portais, dos canais não precisam separar mesas para que aos censores sejam submetidos os textos antes da publicação. Nem o jornalista que agora trabalha em casa precisa de um banquinho para o censor ao seu lado.

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Nada disso é preciso na censura pós-moderna.

O grande capital banca a formação dessas agências, seus cães de guarda, e elas começam a latir para o Facebook e outros, usando os mecanismos da eletrônica para passar sua caneta sobre o que é proibido (as "pilot" do tempo da ditadura).

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Escrevi uma reportagem ontem sobre o verdadeiro submundo dessas agências ("O submundo das 'agências de checagem': dinheiro dos bancos e conflito de interesses" - aqui). É tenebroso. Nela como que uma dessas agências é patrocinado pelo 9º maior bilionário do país, banqueiro e minerador, com fortuna na cada dos R$ 13 bilhões que, no entanto, é apresentado candidamente no site da empresa de censura como "documentarista".  

Essa história de "fake news" é a mesma conversa mole da "corrupção" no golpe. O objetivo é derrotar e calar a esquerda, nada mais nada menos.

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Não é à toa que no primeiro episódio deste novo esquema "agências de checagem" (de censura) + Facebook os alvos foram o 247, a Forum e o DCM.

Notícia falsa é o que a mídia conservadora planta cotidianamente na cara do país. Notícia falsa é a matéria prima do Jornal Nacional, da Folha, do UOL, do Estadão, do Globo....

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É igual à corrupção. Ela sempre foi, e continua sendo, matéria prima do PSDB, do MDB, do DEM, dos bancos, das grandes empresas.

Mas no tempo da "pós-verdade", das "fake news", da "ética", tudo foi empacotado e reconfigurado para cassar a Dilma, prender o Lula e calar a mídia independente.

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Tem gente até na esquerda que acredita nessa conversa mole. Eles confiam que somos trouxas.

Criar um conselho de comunicação público, com representantes dos veículos, dos trabalhadores e da sociedade para exercer o controle social sobre a indústria da informação eles não querem, aí é "censura" -ah, tá.

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