Aloysio Nunes no Itamaraty: o Fiasco II

Sai um desastre, entra outro. É isso que representou para o Brasil a escolha de José Serra para o Itamaraty. E é o que representará a gestão de Aloysio Nunes, outro traidor cuja linha de atuação entreguista não difere em nada da do primeiro.

Quanto tempo o segundo senador tucano vai durar na pasta é imprevisível. Delatado pelas empreiteiras na Lava Jato, é apenas mais um na lista de investigados da equipe do golpista Temer, que vem caindo um a um.

Aloysio é também alvo e inquérito no STF por suspeita de crime eleitoral de falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

Em delação premiada o empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, disse que Aloysio teria recebido R$ 300 mil de forma oficial e R$ 200 mil em dinheiro via caixa dois para sua campanha ao Senado em 2010.

Pessoa disse que oficiais ou não, esses pagamentos eram provenientes de propina para obtenção de contratos com a Petrobras.

O currículo entreguista de Aloysio é conhecido. Em abril de 2016 em artigo meu intitulado Aloysio Nunes presta contas ao Tio Sam denunciei uma viagem dele aos EUA sobre a qual ele afirmou que foi lá desmontar diante das autoridades americanas a tese de que havia um golpe em curso no país.

Em entrevista à BBC disse que "queremos mudar o alinhamento do Brasil com países do Mercosul como Venezuela, Equador, Bolívia, porque nosso grande parceiro tem que ser os EUA."

Serra tentou se aproximar dos EUA e foi um fiasco. Saiu humilhado. Aloysio tem tudo para ser o fiasco II. Ninguém os avisou que os EUA não tem parceiros, só vassalos.

Aloysio tem complexo de vira latas e vai trabalhar contra os interesses do país. Vai trabalhar para acabar de entregar o nosso pre-sal.

Os EUA invadem países, desestabilizam governos, apoiam golpes e depois instalam suas multinacionais nos territórios ocupados para explorar suas riquezas e seu povo.

Estamos fartos de golpistas. O povo brasileiro não vai mais aceitar ser enganado.