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Zeca Dirceu

Deputado federal pelo PT do Paraná

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Apoiar a luta das universidades e institutos federais é nosso dever

A contribuição das universidades, principalmente as públicas, para a sociedade como um todo é incalculável

Apoiar a luta das universidades e institutos federais é nosso dever (Foto: Eduardo Matysiak)
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Todos os dias acadêmicos, especialistas, mestres e doutores realizam pesquisas, que resultam em avanços científicos e tecnológicos nas mais diversas áreas das quais a sociedade sempre se beneficia. Essa realidade pode ser distante para quem não participa ou nunca participou do universo acadêmico, mas acredite, ela é presente e não passa despercebida.

As contribuições que a comunidade acadêmica oferece ao desenvolvimento do país é enorme, desde o desenvolvimento de vacinas, cura de doenças degenerativas e desordens genéticas, produção de novos remédios, a melhoria do rendimento dos combustíveis, avanços na agricultura, infraestrutura, e estuda problemas sociais e econômicos, que afetam a vida de todos. Esses projetos de extensão desenvolvidos, colocam a comunidade acadêmica em contato direto com a sociedade.

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Cerca de 95% da produção científica no Brasil vem das nossas universidades públicas. A Universidade Federal do Paraná (UFPR), por exemplo, é oitava instituição que mais produz conhecimento no Brasil, de acordo com o ranking da base Web of Science. Não à toa, é considerada a mais importante instituição de ensino e pesquisa do Estado.

São mais de 33 mil estudantes, mais de 500 patentes de desenvolvimento tecnológico registradas, centenas de artigos, que obtiveram grande destaque na comunidade científica internacional. A UFPR é a 7ª no ranking das universidades mais produtivas do Brasil e a 2ª em inovação, segundo o Ranking Universitário da Folha. A UFPR é responsável por 3,8% da produção científica no país, com 8.156 trabalhos publicados, de 2014 a 2018. E agora, recebe como presente um corte que pode chegar a R$ 48 milhões. Assim como a UnB, UFBA, UFF, UFMG, UFPB, UFRN, UFMS e tantas outras instituições federais que veem um futuro incerto, já que o governo federal cortou 30% das verbas; congelou verbas para pesquisas, que já estão em andamento; cancelou milhares de bolsas de estudo, sem as quais muitos pesquisadores não poderão continuar trabalhando.

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Os Institutos Federais não ficam atrás, criados em dezembro de 2008, no governo Lula, os 38 IF's espalhados pelo país correm risco de fecharem suas portas. No Paraná, são 25 campi, mais de 26 mil estudantes nos cursos de modalidade presencial e a distância. O IFPR oferece 43 cursos técnicos presenciais, 11 cursos técnicos na modalidade à distância, 20 cursos superiores presenciais, três cursos de especialização na modalidade presencial e um curso de especialização na modalidade a distância.

A dedicação da comunidade acadêmica é absoluta, são anos de pesquisas, experimentos e acompanhamentos ininterruptos. São milhões de relatórios, dissertações, teses, monografias, produzidas por ano, e que contribuem para evolução dos meios sustentáveis do país: alimentação, tecnologia, saúde, esporte. Tudo é ciência, tudo é educação, conhecimento.

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Por isso, precisamos apoiar todas as universidades, institutos federais e instituições de ensino do país, que estão sendo gravemente ameaçados. Nossa educação não pode retroceder e nem acabar. O que o atual governo quer é desmerecer todos os trabalhos desenvolvidos, sucatear o ensino público, associando as universidades a "balbúrdia", a depravação e ao "comunismo", bicho papão do governo Bolsonaro. Fazendo isso, o governo pretende conseguir apoio da população para acabar com o ensino público. Está mais que claro que o objetivo é privatizar a educação no Brasil. Não nos deixemos cegar pelos absurdos de um governo fascista, que age apenas baseado em mentiras, em falsas ideologias e a uma falsa demonização da esquerda.

Bolsonaro disse, em entrevista a Jovem Pan, no dia 8 de abril, a seguinte frase: "(...) e nas universidades, você vai na questão da pesquisa, você não tem, poucas universidades têm pesquisa e, dessas poucas, a grande parte está na iniciativa privada, como a Mackenzie em São Paulo, quando trata do grafeno".

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Não Jair Bolsonaro, você está errado, e vamos gritar até você ouvir.

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