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Francisca Pereira da Rocha Seixas

Secretária de Assuntos Educacionais e Culturais da APEOESP e secretária de Saúde da CNTE

98 artigos

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Arrogância e falta de preparo para governar de Bolsonaro está matando o Brasil

O país vai de mal a pior com esse desgoverno. As pessoas estão com medo de morrer contaminado pelo coronavírus ou de fome, sem salários, sem empregos, sem direitos. Por isso, é essencial tirar Bolsonaro da Presidência com a maior urgência. O Brasil e o povo brasileiro agradecem

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A Covid-19 avança assustadoramente no Brasil. Já temos mais de 127 mil contaminados e mais de 8.600 mortos e os números crescem numa velocidade terrível. Mas poderia ser diferente se o país tivesse um presidente que governasse com responsabilidade e agisse de acordo com as normas da ciência e da saúde. Mas não temos. Jair Bolsonaro continua com sua insanidade, zombando das famílias brasileiras com suas perdas.

Contra o isolamento social, o ainda presidente cria confusão e expõe cada vez mais pessoas à morte por saírem da quarentena. Não bastasse isso, o desgoverno atua contra a classe trabalhadora com ou sem carteira assinada.

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O vírus ainda pode se alastrar porque o Sistema Único de Saúde (SUS), criado em 1988 pela Constituição, sofreu grandes cortes de verbas e isso agora está expondo os profissionais da saúde por causa da falta de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

E mesmo com a maioria absoluta dos estados adotarem a quarentena, à revelia do governo federal, os números trágicos avançam. Poeria estar pior com muito mais pessoas infectados e o número de mortos também seria bem maior sem o isolamento, afirma especialistas.

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É o Congresso que tem funcionando razoavelmente para conter os impulsos do poder Executivo em levar a vida como se nada estivesse acontecendo. Aliás, o desgoverno Bolsonaro age para impedir o prosseguimento de investigações sobre seus filhos e aliados políticos e não faz nada para conter o vírus e menos ainda para tirar o Brasil da crise. Principalmente porque o “desprojeto” governamental de Bolsonaro é o causador da crise.

Enquanto isso, a população vai sobrevivendo como pode, tentando fugir da Covid-19 e da fome. O desgoverno atrasa o pagamento do auxílio emergencial aprovado pelo Congresso, faz balbúrdia e provoca filas enormes em bancos. Pelo tamanho das filas nota-se o crescimento da pobreza, do desemprego e do trabalho precário no país.

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As mulheres são as que pagam o pato mais uma vez. Cresce a violência doméstica que já é gigantesca e as políticas públicas pela igualdade de gênero e pelos direitos da mulher ter uma vida decente, sem medo e em paz, fazem falta.

Faz falta a Casa da Mulher Brasileira para acolhimento das vítimas, faz falta termos delegacias da mulher 24 horas no país inteiro para punir os agressores e com atendimento digital, faz falta um amplo projeto de discussão das questões de gênero nas escolas, ampliado para as comunidades escolares para atingir toda a sociedade. E dessa forma, todo mundo entenda a necessidade de acabar coma violência contra a mulher e de se respeitar as mulheres como sujeitas de seus destinos e também respeitar a orientação sexual das pessoas, sem nenhum preconceito.

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Faz falta também uma ampla política de segurança que garanta a vida de todas e todos, independente da condição social, da cor, da idade, da ideologia e do sexo.

Faz falta a revogação da Emenda Constitucional 95, que congelou salários e investimentos nos setores públicos. Faz falta a votação e aprovação de um Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) permanente e com mais recursos para melhorar as escolas públicas e os salários das professoras e professores tão desgastados. Por isso, poucos jovens se estimulam a aderir ao magistério.

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A situação está muito grave. O Brasil é o país onde mais morreram enfermeiras. Já foram 73 óbitos, num país onde quase 85% de quem trabalha na saúde é mulher, como afirma o Conselho Federal de Enfermagem.

Assim como na educação, onde a presença feminina supera os 80%, principalmente no ensino básico. Por aí se vê o machismo institucional e por isso os salários dessas profissões estejam tão aquém das responsabilidades de cada uma.

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No caso da educação, vários governos estaduais implantam um ensino remoto de apoio pedagógico com grande sobrecarga de trabalho aos profissionais e excludente em relação aos alunos, já que 39% dos domicílios brasileiros não têm acesso à internet, segundo pesquisa do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação.

Em São Paulo não é diferente. O governador João Doria se preocupa com o marketing, mas na prática não faz nada para a melhoria do ensino e com a qualidade de vida das professoras e professores. Pelo contrário, também corta verbas, não aumenta os salários e pretende privatizar o ensino público.

Em suma, o país vai de mal a pior com esse desgoverno. As pessoas estão com medo de morrer contaminado pelo coronavírus ou de fome, sem salários, sem empregos, sem direitos. Por isso, é essencial tirar Bolsonaro da Presidência com a maior urgência. O Brasil e o povo brasileiro agradecem.

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