As marchinhas no carnaval da corrupção
Os blocos estão na rua e só não vai atrás do trio elétrico, quem já morreu ou quem está preso. Falando em presos, fiquei imaginando como deve ser o carnaval dos nossos políticos corruptos e como seriam as marchinhas cantadas por eles
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Chegou o carnaval! E Mesmo que o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, tenha se recusado a entregar as chaves da cidade ao Rei Momo, vossa majestade arrombou a porta e decretou que a folia já está valendo em todo o Brasil. Os blocos estão na rua e só não vai atrás do trio elétrico, quem já morreu ou quem está preso. Falando em presos, fiquei imaginando como deve ser o carnaval dos nossos políticos corruptos e como seriam as marchinhas cantadas por eles.
Acho que seria algo mais ou menos assim:
A empreiteira do José (A cabeleira do Zezé)
Olha a empreiteira do José
O que será que ele quer? O que será que ele quer?
Será que ele quer obra nova?
Será que ele paga um qualquer?
Parece que foi delatado
Mas nisso ele dá um migué.
Pega o dinheiro dele!
Pega o dinheiro dele!
Pega o dinheiro dele!
Pega o dinheiro dele!
A grana vai rolar. (As águas vão rolar)
A grana vai rolar
A mala cheia eu não quero ver faltar
Eu meto a mão, ensaco, ensaco, ensaco dólar
E gasto até a mangueira entrar.
Deixa a grana rolar.
Se a polícia por isso me prender
O Supremo depois vem me soltar
Eu passo a mão no saco, no saco de dólar
E ninguém me toma. Ninguém me toma.
Ô, Padilha, aonde vai você? (Colombina, onde está você?)
Ô, Padilha! Aonde vai você?
Vou me afastar do merdelê.
A turma só me chama de quadrilha.
Padilha. Quadrilha.
O meu já tá na reta. Quer saber?
Vou me afastar do merdelê.
Se a propina não chegar. (Se a canoa não virar)
Se a propina não chegar.
Olé, olé, olá!
Eu pego lá!
Renan, Renan, Renan Senador
Quero ver depressa o delator.
Mas se eu chegar junto com o Seu Jucá
Ele faz a sangria estancar.
Propina não é anágua não. (Cachaça não é água)
Você pensa que propina é anágua
Propina não é anágua não.
Propina encobre algum trambique.
E anágua esconde algum bundão.
Pode me faltar tudo na vida
Decência, caráter, razão.
Pode me faltar vergonha
E tudo mais que eu não uso mesmo.
Pode me faltar pudor
Isso eu acho ali na esquina
Só não quero que me falte
A danada da propina.
Pó do Sítio. (Pó de mico)
Vem cá, meu guarda!
Livra da cana esse moço
Que tá no avião brincando
Com o pó do sítio no bolso.
Foi ele! Foi ele sim!
Foi ele quem pousou com o pó aqui!
Moreira safadão (Maria sapatão)
Moreira safadão! Safadão! Safadão!
De dia é ministro.
De noite é ladrão.
O safadão está imune.
O supremo admitiu.
É um descarado, é um velhaco.
Dando golpe no Brasil.
Ô abre a cela. (Ô abre alas)
Ô abre a cela que eu quero passar
Ô abre a cela que eu quero passar
Sou da Suíça não posso negar.
Eu entrego o ouro, pode me soltar.
Linda propina. (Linda morena)
Linda propina, propina.
Propina que me faz sonhar
A mala cheia, meu olho brilha
E brilha tanto até esbugalhar.
O meu doleiro não nega. (O teu cabelo não nega)
O meu doleiro não nega a lavada
Porque és lavada na cor.
Mas como a cor é esverdeada.
Lavada eu gasto com amor.
Cordão da grana preta (Cordão do bola preta)
Quem não chora, não engana.
Segura neném, a mutreta.
Lugar quente é nas Bahamas
Eu ponho lá a grana preta.
Bom carnaval! Menos para os corruptos.
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