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Ariovaldo Ramos

Coordenador da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito Presbítero da Comunidade Cristã Reformada em São Paulo, SP

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Autonomia mortal

O Banco Central tem de estar “pari passu” com a política econômica decidida nas eleições. Já chega o judiciário que não passa pela escolha democrática e que, nos momentos críticos da nação, sempre traiu a constituição que jurou defender

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O governo está trabalhando para tornar o Banco Central independente ou autônomo.Tem apoio de gente da oposição.Se isso acontecer, nossa moeda e a administração do fluxo de recursos necessários para o bom funcionamento do Sistema Financeiro Nacional, e a gerência da política econômica do país, não serão mais administradas pela democracia.Isto pode significar que técnicos, que não precisarão responder a ninguém, principalmente, ao povo, cuidarão do principal meio de soberania de uma nação.O presidente sem partido distraiu a nação, isto é, a oposição, com um decreto sem pé nem cabeça sobre estudo para privatização das UBSs, que tinha de ser impedido, enquanto os seus sequazes articulam o golpe final em nossa soberania.Mais uma vez, estão tentando nos lesar, agora, com a anuência da oposição… não a que impediu o decreto, espero, mas, a que acha possível um acordo com o liberalismo econômico.Não precisamos de um banco central que trabalhe para a "economia", precisamos de um banco central que faça a economia trabalhar para o povo.Essa autonomia pode significar que não importa a que política elejamos, a gerência da política econômica do país, essencial para a condução de qualquer política, será o que a “economia" decidir.Essa autonomia significa que nosso modelo econômico estará, definitivamente, determinado, e se manterá a qualquer custo, isto é, ao custo da subjugação do povo aos manipuladores da "economia".Essa autonomia faz do mercado um deus, de fato, que não precisa mais se preocupar com as eleições, isto é, a vontade ou a necessidade do povo não significará mais coisa alguma.

Essa autonomia tornará vã grande parte das promessas da oposição no que tange a justiça social.Há quem diga que a função do BC de regular a política de juros, para a consecução das metas de inflação, é insignificante numa economia, na prática, dolarizada, uma vez que insumos pagos em dólar, fatalmente, eclodirão nos preços ao consumidor.

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Contudo, não é segredo para ninguém, que o Banco Central, para além da política de juros tem a responsabilidade de proteger a moeda, administrando nossas reservas cambiais, e nossa emissão de moeda, o que é vital em tempos de crise, como numa pandemia, que provocará inevitável recessão.

Para isso, tem de acatar decisões a partir da politica econômica e de desenvolvimento do país, que pode ser a de criar um mercado interno sólido, ou de, eventualmente, optar por um modelo exportador, sempre levando em conta o abastecimento interno.

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O Banco Central tem de estar “pari passu” com a política econômica decidida nas eleições. Já chega o judiciário que não passa pela escolha democrática e que, nos momentos críticos da nação, sempre traiu a constituição que jurou defender.

Alguém poderia perguntar: Por que você está dizendo isso? Porque eu sou um eleitor e tudo, num estado democrático de direito, deve responder ao eleitor.

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