CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Alex Solnik avatar

Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

2480 artigos

blog

Barbosa premiou Jefferson e destruiu Genoíno

Após lembrar que Joaquim Barbosa comandou o processo apelidado de Mensalão no STF, o colunista Alex Solnik diz que José Genoíno, "preso por ter assinado um documento sem ler, foi preso e mais tarde absolvido, depois de ser exposto à humilhação e execração públicas"; "O principal delator do Mensalão, deputado Roberto Jefferson, que assumiu ter recebido ilegalmente ao menos 4 milhões de reais, corrupto confesso, portanto, passou uma breve temporada na cadeia, saiu e continua na política e no comando do PTB, dando as cartas no governo Temer"

Após lembrar que Joaquim Barbosa comandou o processo apelidado de Mensalão no STF, o colunista Alex Solnik diz que José Genoíno, "preso por ter assinado um documento sem ler, foi preso e mais tarde absolvido, depois de ser exposto à humilhação e execração públicas"; "O principal delator do Mensalão, deputado Roberto Jefferson, que assumiu ter recebido ilegalmente ao menos 4 milhões de reais, corrupto confesso, portanto, passou uma breve temporada na cadeia, saiu e continua na política e no comando do PTB, dando as cartas no governo Temer" (Foto: Alex Solnik)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

O próprio Joaquim Barbosa contou à repórter Mônica Bergamo. Encontrou-se, por acaso, com Frei Betto, durante uma palestra numa universidade americana, em 2003. Trocaram cartões. Pouco tempo depois foi chamado para uma sabatina com o ministro Márcio Thomaz Bastos. Passou. Pronto. Lula, que nem o conhecia, o nomeou primeiro ministro negro do STF, confiando nos critérios e no bom senso de Frei Betto e no maior advogado do Brasil.

Dois anos depois, Barbosa comandou o processo apelidado Mensalão, que condenou três figuras exponenciais do partido que o levou à meca do Judiciário: José Dirceu, José Genoíno e João Paulo Cunha.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

As provas condenatórias eram ridículas. Contra Dirceu, Barbosa alegou "domínio do fato", aquele conceito alemão segundo o qual se o cara é o chefe ele é o culpado de tudo. Genoíno, preso por ter assinado um documento sem ler, foi preso e mais tarde absolvido, depois de ser exposto à humilhação e execração públicas. João Paulo foi condenado por uma suposta propina de 50 mil reais.

As brilhantes carreiras políticos dos três foram brutalmente interrompidas. Genoíno está em exílio voluntário em seu país. De João Paulo não se ouve falar. Dirceu vive sob a espada de Dâmocles de uma nova ordem de prisão.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O principal delator do Mensalão, deputado Roberto Jefferson, que assumiu ter recebido ilegalmente ao menos 4 milhões de reais, corrupto confesso, portanto, passou uma breve temporada na cadeia, saiu e continua na política e no comando do PTB, dando as cartas no governo Temer, fazendo sabe-se lá o que nos bastidores dos ministérios.

Com essas credenciais, as de um juiz que destruiu inocentes, mas deixou livre para agir o verdadeiro corrupto, Barbosa pretende pedir votos à plateia aturdida, na esperança de que tenha esquecido o que ele fez na década passada.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Barbosa premiou Jefferson quando nem vigorava a lei da delação premiada.

--

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO