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Cássio Vilela Prado

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Brasil: uma aurora ansiada

O ano que se finda não foi legal! Principalmente para aqueles que ainda sonham: com um trabalho digno e respeitado; com a casa própria; com o respeito das instituições que lhes assistem (Justiça, Políticos, Segurança Pública, Educação, Saúde, Assistência Social, etc); com a sua livre circulação diferente... A ansiada "nova aurora" 2018 não passará de mais um "crepúsculo" inaugurado no ano de 1500, uma alegoria do inferno

O ano que se finda não foi legal! Principalmente para aqueles que ainda sonham: com um trabalho digno e respeitado; com a casa própria; com o respeito das instituições que lhes assistem (Justiça, Políticos, Segurança Pública, Educação, Saúde, Assistência Social, etc); com a sua livre circulação diferente... A ansiada "nova aurora" 2018 não passará de mais um "crepúsculo" inaugurado no ano de 1500, uma alegoria do inferno (Foto: Cássio Vilela Prado)
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Novamente, o ano que se finda não foi legal para os brasileiros! Principalmente para aqueles que ainda sonham: com um trabalho digno e respeitado; com a casa própria; com o respeito das instituições que lhes assistem (Justiça, Políticos, Segurança Pública, Educação, Saúde, Assistência Social, etc); com a sua livre circulação diferente...

Para a maioria, àqueles que perderam a capacidade de sonhar, tanto faz, como diria Adam Smith (1729-1790) com o seu 'laissez-faire': o 'mercado livre' tratará de repor as coisas em seu devido lugar, não contem com o Estado.

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Como se sabe, com o médico vienense Sigmund Freud (1856-1939), sonhos são "realizações de desejo inconsciente", atividade mental onírica que se utiliza de desejos, fantasias e "restos diurnos" dos sujeitos, com conteúdos eminentemente "político-sexuais" na relação do "sonhador" com o Outro da civilização, podendo também apresentarem conteúdos de "ansiedade".

Para essa "tribo" de brasileiros que perdeu a capacidade de sonhar, portanto a capacidade de amar, de ser amado, desejar e ser desejado, resta-lhe apenas "a ansiedade" para o presente e para o futuro ano de 2018.

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Esses brasileiros, conforme se vê ciclicamente nas festas de finais de ano, "passam ao ato" da comilança, da bebedeira, das "cordialidades excepcionais e extraordinárias" com o Outro, mantendo-se desvairadamente num processo de "bipolaridade sazonal crepuscular" cíclica.

Noutros períodos, utilizam-se apenas do amortecimento de seus desejos e fantasias através de entorpecentes lícitos e ilícitos, carboidratos diversos, açúcares, contudo sem o "glamour" colorido e frenético do divino e sagrado "menu natalino", à beira do "réveillon nonsense", anunciando não uma "nova aurora", mas um "estado crepuscular" e uma "afânise" imutável anual...

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Maioria de brasileiros "ansiosa", nada mais! Não é sem motivo que a OMS (Organização Mundial da Saúde) vem denunciado o aumento exponencial do número de "ansiosos e deprimidos" no Brasil, prenúncio de uma "aurora" que nunca chega, mas que não cessa de ser "espreitada" por essa maioria que parece que, se tinha algum "juízo crítico" da realidade, perderam-no.

Com essa mentalidade e este estado de ânimo dos brasileiros com o seu futuro, o de seus filhos e de sua nação, 2018 parece que já nascerá cadavérico, ou seja a ansiada "nova aurora" 2018 não passará de mais um "crepúsculo" inaugurado no ano de 1500, uma alegoria do inferno.

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Enquanto essa maioria de brasileiros despossuída de diversos instrumentos materiais e enviesada na cadeia semiótica simbólica do "laissez-faire smithiano", transformada em "mercadoria-fetiche" do discurso do "homo economicus", não há futuro, pois não há "desejo decidido".

Assim, "desejar" torna-se decisivo. Caso contrário, assistiremos a um iminente ano eleitoral no qual as "bestas", mais uma vez, entregarão as suas vidas aos carrascos da "Casa Grande". E o pior ainda, lançarão aos porcos também as vidas dos seus diferentes que ainda sonham, pois desejam decididamente.

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Existindo apenas circo e algumas migalhas de pão regadas à cana, a nova aurora brasileira será apenas uma "ansiedade deprimida".

Sem desejo e sem sonho, valho-me das palavras "bem-ditas" do sociólogo brasileiro, Jessé Souza:

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"Uni-vos, imbecis!".

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