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William De Lucca

Jornalista e especialista em marketing digital. Atualmente, é ativista digital, lgbt e de direitos humanos, coordena o marketing do Sindicato dos Bancários de SP, apresenta o programa Estúdio Diversidade, na TV 247, e escreve sobre diversidade no site Brasil 247

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Chapa sul-sudeste do PT reforça importância de acordo de Lula com PSB nordestino

O acordo que culminou com o preterimento da candidatura de Marília Arraes ao Governo de Pernambuco pegou mal entre a militância, mas chapa entre sulista Manuela D'Ávilla e sudestino Fernando Haddad mostra que Lula pensou lá na frente, garantindo palanques fortes no Nordeste

Chapa sul-sudeste do PT reforça importância de acordo de Lula com PSB nordestino (Foto: Ricardo Stuckert)
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No calor da emoção, é difícil entender a profundidade de algumas decisões políticas. Um exemplo claro foi a decisão do PT de preterir a candidatura da vereadora Marília Arraes (PE) ao governo de Pernambuco, em detrimento ao apoio a candidatura à reeleição de Paulo Câmera (PSB). A escolha desagradou (com razão) parte considerável da militância, mas agora a escolha difícil do Diretório Nacional do PT ganha contornos mais claros e sua importância fica mais óbvia, e esta decisão precisa ser compreendida.

Com o provável indeferimento da candidatura do ex-presidente Lula (PT), a chapa que se desenhou no último domingo (5) coloca o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) e a deputada estadual gaúcha Manuela D’Ávila (PCdoB) como candidatos a presidência e a vice, respectivamente. Ou seja, uma chapa sem representatividade nordestina ou nortista.

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A expectativa petista é óbvia: Lula puxaria os votos nordestinos e nortistas, mas só isso não seria suficiente para garantir bons palanques nas duas regiões. É aí que o acordo com o PSB passa a fazer sentido. Haddad, na ausência de Lula, terá os palanques petistas de Wellington Dias (Piauí), Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), Rui Costa (Bahia) e Camilo Santana (Ceará), o comunista Flávio Dino (Maranhão) e os socialistas João Azevedo (Paraíba), Paulo Câmara (Pernambuco), David Almeida (Amazonas) e João Alberto Capiberibe (Amapá).

Sem Lula, é preciso que os palanques regionais estejam sólidos e que Haddad e Manuela tenham ondem subir e onde apresentar seu plano de governo em nome do ex-presidente. A aliança que garantiu neutralidade do PSB nacionalmente, impedindo que a ala tucana movimentasse o partido para uma aliança formal com Geraldo Alckmin (PSDB), e ainda garantiu apoios estratégicos em regiões sem representatividade formal na chapa.

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Mais um acerto da estratégia petista.

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