Com Maia, Renan e Toffoli, governo tem campo livre no Congresso e no STF
Segundo afirma o jornalista Ricardo Kotscho, membro do Jornalistas pela Democracia, "Jair Bolsonaro não terá de enfrentar as mesmas dificuldades de Dilma Rousseff no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal federal"; "O apoio declarado do PSL governista a Rodrigo Maia na Câmara; a aproximação de Paulo Guedes com Renan Calheiros no Senado e as declarações para lá de amistosas de Dias Toffoli sobre a liberação de armas e o endurecimento do sistema penas indicam que o governo poderá ter vida mansa no Congresso e no Supremo", avalia Kotscho
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Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho e para o Jornalistas pela Democracia - Jair Bolsonaro não terá de enfrentar as mesmas dificuldades de Dilma Rousseff no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal federal.
Tudo caminha para uma grande aliança entre os poderes, capaz de fazer aprovar tudo o que o governo quiser, ao contrário das pautas-bomba de Eduardo Cunha.
O apoio declarado do PSL governista a Rodrigo Maia na Câmara; a aproximação de Paulo Guedes com Renan Calheiros no Senado e as declarações para lá de amistosas de Dias Toffoli sobre a liberação de armas e o endurecimento do sistema penas indicam que o governo poderá ter vida mansa no Congresso e no Supremo.
O que isso tem a ver com a prometida “nova política” não dá para saber. O que importa é o resultado, como sempre foi.
Afinal, Maia, Renan e Toffoli definirão e controlarão as pautas e as votações.
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Em apenas duas semanas, o governo Bolsonaro marcha para conquistar mais apoios institucionais do que Dilma em seus seis anos de mandato, que terminaram no golpe de 2016.
É só isso que interessa ao mercado, que até acha graça das trapalhadas de Bolsonaro nesse início de governo, desde que cumpra o que foi acordado com Paulo Guedes durante a campanha.
Sem oposição à vista, as maiores dificuldades de Bolsonaro até aqui estão dentro e não fora do governo como mostrei em minha coluna na página dois da Folha no último sábado (“A oposição está no Planalto”, 12/1).
Daqui a pouco, ninguém fala mais no vexame que foi o desfecho do caso Cesare Battisti, que mobilizou a alta cúpula do governo no domingo, para voltar com o avião da PF enviado à Bolívia sem trazer o procurado preso pela Interpol e enviado diretamente à Itália.
Bem que o governo tentou faturar o “troféu” para atacar o PT, mas deu chabu e agora os ministros terão que se preocupar mais com problemas domésticos, como o desemprego e a violência fora de controle.
E vida que segue.
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