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Davis Sena Filho

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Coronavírus é o fundamentalismo econômico suicida e criminoso de Guedes/Bolsonaro

"O golpe de estado de 2018, travestido de legal e legítimo, entenda cara pálida, principalmente os bolsominions lobotomizados de classe média, foi, sobretudo, um golpe promovido pela classe alta — de luta de classe", diz o autor

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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Coronavírus são o Bolsonaro e o Guedes.

“O Governo investe na diminuição do Estado para diminuir a dívida pública, gerar empregos e desenvolvimento. As Desestatizações seguem e temos muito a avançar. Em janeiro foram R$ 29,5 bilhões e o objetivo é vender mais de 300 ativos ainda em 2020. O Brasil tem pressa!” (Jair Bolsonaro — o ignorante sobre a diversificada sociedade brasileira e a economia, além de ser descolado de toda e qualquer realidade que se apresenta até debaixo de seu nariz).

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O que o presidente alienado e fascista, Jair Bolsonaro, que alinhou o fascismo político e partidário ao ultraliberalismo criminoso e irresponsável do chicago boy pinochetiano, Paulo Guedes, quis dizer com sua mensagem tenebrosa acima? Respondo: o presidente chamado de Bozo, que é tratado como pária internacional e se comporta como lacaio ou capacho do Donald Trump está a avisar à população, principalmente à classe média, que não converge com ele e ao povo em geral, principalmente a maioria da população — os pobres —, que o Estado nacional será desmontado, ou seja, privatizado.

A ser assim e, com efeito, Bolsonaro está a asseverar que não haverá mais condições de o Estado ser o indutor do desenvolvimento econômico e social, como o é em qualquer nação desenvolvida, inclusive nos Estados Unidos, país que esse sabujo do Trump tanto admira.

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A verdade é que a entrega criminosa dos ativos das empresas públicas e com o Estado diminuto não haverá condições nem para proteger as pessoas que necessitam da interferência do poder público para se defender e até mesmo sobreviver, como já acontece com a extinção de inúmeros programas de inclusão social, sendo que alguns garantiam alimentação para brasileiros que estão muito abaixo da linha de pobreza.

Bolsonaro/Guedes estão a dizer que não governam e não governarão para o povo brasileiro, mas sim para os ricos, os muito ricos, os que podem mais e os estrangeiros, além da banca internacional, evidentemente. O estúpido simplesmente vence as eleições de 2018, com o apoio vergonhoso do Supremo Com Tudo (SCT), cúmplice de um golpe junto aos procuradores golpistas do MPF e a um Parlamento dominado pelo corrupto Centrão.

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Isto mesmo, o Centrão do baixo clero e dos cafajestes liderado pelo presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, que está preso, sendo que o fascista Bolsonaro era um dos mais ferozes porta-vozes do golpe contra Dilma Rousseff, além de apoiador de primeira hora do abjeto e reles Michel Temer — político traiçoeiro e que deu início às políticas públicas e econômicas neoliberais, de entrega das estatais e de retirada de direitos dos trabalhadores e aposentados.

Ou seja, a política econômica que não deu certo em lugar algum do mundo, que derreteu até as economias dos países desenvolvidos por anos a fio e que está a levar desespero, desesperança e tristeza a dezenas de milhões de brasileiros. E toda essa covardia e mau-caratismo para encher ainda mais os bolsos dos ricos e atender os interesses econômicos e geopolíticos dos Estados Unidos. Bolsonaro e os integrantes de seu desgoverno deveriam, na verdade, serem presos por traição e conspiração contra o Brasil e o povo brasileiro.

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O golpe de estado de 2018, travestido de legal e legítimo, entenda cara pálida, principalmente os bolsominions lobotomizados de classe média, foi, sobretudo, um golpe promovido pela classe alta — de luta de classe. Ponto. Aliás, estou cansado de asseverar: todos os golpes de estado perpetrados pela direita escravocrata brasileira foram efetivados por causa da luta de classe, principalmente quando a classe média demonstra rancor e ressentimento em relação a ver a ascensão econômica da classe pobre, a classe que lhe serve como empregada, em casa, no trabalho e nas ruas.

Eu quero assegurar com isso que a luta de classe é a principal indutora do combate político e partidário no Brasil e no mundo, sendo que os golpes são promovidos pelos burocratas e agentes de alto escalão do serviço público, pela burguesia proprietária dos meios de produção, pelos meios de comunicação vinculados à plutocracia internacional e pela classe média e média alta, que são privilegiadas e beneficiadas com cargos públicos de poder e mando, assim como tem acesso aos melhores empregos da iniciativa privada.

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Desde 2015, quando se iniciou o golpe de direita concretizado, em 2016, contra a presidente legítima e constitucional Dilma Rousseff, por intermédio das pautas bombas e da criminalização e judicialização da governabilidade os mandatários do PT, a ter as pautas bombas e o congelamento de projetos por parte do Congresso dominado pela direita, os PIBs dos presidentes golpistas, Michel Temer e Jair Bolsonaro foram ridículos e demonstram claramente brutal concentração de renda e riqueza, por parte de  quem governa apenas para os ricos e, por sua vez, prejudica deliberadamente toda a sociedade, a Nação — o País.

Trata-se da incompetência como forma de políticas públicas e tomadas de decisões administrativas, que sempre visam o desmonte criminoso do patrimônio público e o enfraquecimento do Estado, a fim de transferir poder, renda e riquezas para a iniciativa privada internacional e nacional, bem como favorecer, inclusive, governos estrangeiros que compram a preço de banana as estatais brasileiras, a incluir as estratégicas, o que ocasiona poder ainda maior dos países desenvolvidos sobre os interesses do Brasil e de sua população, que se torna desditosamente colonizada e submetida a salários baixos, empregos precarizados e desprovida de direitos.

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É o retrocesso e a recolonização de um povo, cuja parte numerosa da população apostou em sua própria colonização, a ficar exposta à perda de direitos e garantias, sendo tratada como gado e alvo de exploração laboral, por se transformar em mão de obra barata por escolha própria.

Trata-se do imbecil em toda sua plenitude e amplidão, em toda sua ignorância e desconhecimento de que o que está em jogo no Brasil é a sua soberania e, consequentemente, a Constituição de 1988, a que estabeleceu o Estado Democrático de Direito, em construção do estado de bem-estar social, que ora está a ser demolido, por intermédio de uma direita xucra e historicamente divorciada dos interesses do País.

A Constituição e o Estado de Direito que são odiados pelos ricos, muito ricos e, inacreditavelmente, pela classe média seguidora do pato amarelo da Fiesp, adepta de micaretas políticas e promotora de golpes, porque eleitora de um político de extrema direita, cujo apelido é Bozo, que de engraçado nunca teve e não tem nada. A verdade é que o coronavírus que oprime e prejudica profundamente os brasileiros é o fundamentalismo econômico suicida e criminoso efetivado pela dupla do fim do mundo Guedes/Bolsonaro.

Entretanto, tudo continua como dantes no quartel de Abrantes. Paulo Guedes impõe uma política econômica draconiana contra o povo brasileiro, se apega a desculpas esfarrapadas e mentirosas para explicar a incompetência proposital, como o fez o grupo de dráculas do qual o ministro fez parte nos tempos do ditador sanguinário, general Augusto Pinochet, que tempos depois os velhinhos chilenos estavam tão humilhados por não poderem sobreviver dignamente, que começaram a se suicidar, sendo que há pouco tempo o Chile, por causa de políticas neoliberais como às de Paulo Guedes, estava a enfrentar durante meses uma convulsão social violenta e sangrenta.

Guedes é um dos chicago boys de uma das mais sanguinárias ditaduras que existiram na América Latina. Então não se deve estranhar o porquê de esse sujeito, de maneiras e modos broncos e arrogantes, ser o principal agente do fascista Jair Bolsonaro à frente do Ministério da Economia. Guedes, assim como Bolsonaro, trabalham a serviço dos Estados Unidos, a ter o ex-juiz de província Sérgio Moro, cujas alcunhas são Marreco e Russo, a garantir a segurança policial para que o governo neofascista e fundamentalista de mercado possa impor suas covardias e perversidades contra a grande maioria do povo brasileiro.

A verdade é que o ministro da Justiça Marreco ou Russo também conhecido como o Homem Muito Menor deveria estar preso por ter cometido crimes em série quando chefiou o bando da Lava Jato, que interferiu criminosamente na política e destruir a construção de engenharia pesada, a indústria naval, feriu de morte o mercado interno, que está entregue às multinacionais e favoreceu o grupo de extrema direita do qual faz parte como ministro da Justiça. Parece piada: o Marreco é ministro da Justiça, além de ter encarcerado injustamente e por atos indeterminados, ou seja, sem provas, o ex-presidente Lula.

Então, vamos lá: o Russo ou Marreco prende o candidato favorito às eleições presidenciais de 2018, negocia cargo com Bolsonaro no decorrer das eleições presidenciais, dá ordens diretas de procedimentos aos golpistas do MPF e delegados da PF partícipes da Lava Jato, em inquestionável posição ilegal de comando sobre esses servidores públicos, que no decorrer do processo de prisão à liberdade de Lula incorreram em incontáveis ilegalidades e malfeitos, que afrontam os regulamentos de suas corporações, bem como a Constituição e o Código Penal.

E fica tudo por isto mesmo, pois neste País a burguesia e as autoridades de direita podem tudo e muito mais. É secular. E toda essa bagunça, violência e covardia com a participação, a cumplicidade e a aquiescência do Supremo Com Tudo (SCT), que vem a ser a vergonha, o vexame e a desgraça do Brasil. O SCT é o maior responsável de tantos responsáveis pelo golpe vergonhoso e de terceiro mundo que aconteceu no Brasil, no ano de 2016 contra a primeira mulher a ser presidente.

O golpe de estado de direita, além de ser de fundo econômico, político e ideológico, ele o é também misógino, machista e, obviamente, racista, afinal as classes médias brasileiras, que foram às ruas fantasiadas de papagaios ou periquitos para adorar o pato amarelo da Fiesp detestaram, se não odiaram ter de dividir, mesmo que timidamente, os espaços que costumam frequentar com os negros, a classe pobre, os trabalhadores, que historicamente lhes servem, como afirmei anteriormente.

Empregados, negros, pobres, nordestinos em aeroportos, shoppings, shows, bares e restaurantes, universidades particulares e públicas, a viajar até para o exterior, ir à praia frequentada pela pequena burguesia e principalmente ter acesso ao consumo, a exemplo de carros, casa própria, eletrodomésticos, celulares e crédito em bancos foram realidades acontecidas nos governos Lula e Dilma, que causaram profundo rancor, ressentimento e ódio contra os dois mandatários de uma República que foi Colônia e Império, movidos pela escravidão.

São por esses motivos que aconteceram o golpe de 2016, além de o Lula ser de origem pobre e operária e Dilma ser mulher e de esquerda. O ódio foi tão incontrolável e violento que hoje temos dois irresponsáveis e perversos de extrema direita no comando da Presidência e da economia, que jamais e em hipótese alguma apresentaram um projeto para a população brasileira e não estão nem aí para a soberania do Brasil.

Contudo, a gota d’água foi a exigência de carteira assinada para empregadas domésticas. Este momento foi crucial, porque assinar a carteira é romper com a última profissão que tem origem nas mucamas, as criadas negras da escravidão. As classes médias e ricas ficaram furiosas, pois estava a ser desmontado socialmente o último quartinho transferido da casa grande para o apartamento de uma pequena burguesia e burguesia das mais racistas e cruéis do mundo, como se comprovam as micaretas golpistas dessa gente e suas palavras atrozes e ferozes repercutidas pelas redes sociais.

Jair Bolsonaro e Paulo Guedes são frutos desse processo e foram eleitos para desmontar o pequeno estado de bem-estar social edificado por Lula e Dilma, mas que teve também uma parte a funcionar no governo de FHC, cujos tucanos se consideravam civilizados e por meio de Aécio Neves são também responsáveis pela brutalidade dos programas econômicos efetivados pelo desgoverno desses fascistas, que ora estão a destruir a base social e econômica brasileira, para que se um dia a esquerda retornar o poder não tenha as ferramentas e os instrumentos necessários para colocar em prática seus programa de governo e projeto de País.

Por isto e por causa disto o Paulo Guedes e o Bolsonaro não estão nem aí para pibinhos ou retrocessos ou fracassos ou indigências, afinal eles foram eleitos para isso e nada mais. E quem elegeu essa gente está aí, a xingar todo mundo, a mentir e a enganar suas próprias visões de mundo. Coronavírus é o eleitor do governo fascista, que está a fazer tudo para que o Brasil fique no papel de um grande fazendão a serviço das casas grandes cosmopolitas — a Europa Ocidental e os Estados Unidos. Igualdade e fraternidade não! Assim afirmam e querem os bolsominions e os coxinhas maquiavelicamente supremacistas e racistas. É isso aí.

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