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Francisco Calmon

Ex-coordenador nacional da Rede Brasil – Memória, Verdade e Justiça; membro da Coordenação do Fórum Direito à Memória, Verdade e Justiça do Espírito Santo. Membro da Frente Brasil Popular do ES

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Debate, agressões e baixarias

Jair Bolsonaro em debate na TV Bandeirantes (Foto: Reprodução / TV Band)
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Tive a pachorra de assistir integralmente ao primeiro debate entre os selecionados presidenciáveis ao comando do Brasil.

À medida que transcorria eu ficava na esperança de que o próximo bloco iria ter uma qualidade melhor. Encerrou e a minha expectativa foi frustrada.

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Participantes e jornalistas não corresponderam ao que se esperava de um primeiro debate entre aqueles que se propõem a gerir o país. Um país em crise múltipla!

O Brasil com os piores números na economia (crescimento estimado de + - 2% PIB), desemprego 10 milhões), miséria (33 milhões), insegurança alimentar (120 milhões), e mais de 680 mortos pela Covid-19, em virtude de uma política negacionista e embusteira; a redução significativa do patrimônio nacional, o alinhamento subalterno na política exterior, simbolicamente representado pela continência de um chefe de uma nação à bandeira de outro país, e pouco ou nada foi enfrentado desse retrato, para em seguida apresentar propostas de como mudar esse quadro.

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Corrupção em vários ministérios, com farto material levantado pela CPI do genocídio, compras superfaturadas e/ou injustificáveis, como as de viagras, leite condensados, próteses penianas, vacinas, e a dos remédios (Ivermectina, Azitromicina, Hidroxicloroquina) comprados sem necessidades, sendo que a cloroquina foi até produzida pelo Exército, tudo com orientação do governo, porém, no debate deu amnésia.

Esse quadro emoldurado por uma tensão permanente entre os poderes, especialmente entre o STF, STE, e o Executivo, por conta de uma postura belicosa do genocida do planalto, que ainda insiste em levantar suspeitas sobre a correção do sistema eleitoral, e ninguém (debatedores e jornalistas) o questionou.

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Por tudo, parecia que a realidade política e social também estava sob sigilo de 100 anos.   

Durante e depois a checagem era de quem venceu cada bloco, como se fosse round de pugilato verbal. 

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Quais os parâmetros para medir: agressividade, xingamento, citação de números (falsos ou verdadeiros), oratória, polemismo, coragem para enfrentar o(s) oponente(s)?   

Mas, o debate não deveria ser de propostas, de suas viabilidades e da credibilidade dos proponentes para a execução?  Se sim, como medir quem venceu? Vencedor não deveria ser sobretudo o programa de governo, com a respectiva viabilidade e credibilidade para execução?

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Quanto ao desempenho individual, creio que a surpresa ficou por conta de um Lula que parecia seguir um roteiro engessado; o Bolsonaro mostrou o que é: mentiroso, misógino, desequilibrado; os demais foram franco atiradores. 

Por fim, o horário das 21:00, deve ser mesmo para o povo trabalhador não assistir.

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Precário jornalismo, pobre política, sofridos telespectadores, como sofrível foi o programa. Mesmo assim, viva a democracia.

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