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César Fonseca

Repórter de política e economia, editor do site Independência Sul Americana

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Democracia sob ataque

Presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, e militares (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado | Exercito Brasileiro)
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O senador Omar Aziz, presidente da CPI, vira centro da discussão ao acusar militares que na pandemia mergulharam na corrupção da compra de vacinas, expostos, agora, na CPI da Covid; a acusação  civil provocou fuga do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, deixando no fogo de artilharia militar o titular da CPI, que meteu a mão na caixa de marimbondo ao apontar os corruptos de farda que dominam o Ministério da Saúde; o ministro da Defesa, general Braga saiu em defesa das 3 armas e chamou Aziz de irresponsável; Aziz, depois da acusação do que chamou de parte podre dos militares, mandou prender o depoente Roberto Dias, da Saúde, que mentiu, descaradamente, ao negar acusação de que teria cobrado propina de 1 dólar por compra da vacina indiana Covaxin; eis o preço que os militares estão pagando pela militarização  da politica; Bolsonaro jogou eles numa fria federal, desmoralizando-os. Não estão suportando os holofotes potentes da CPI que evidencia que nas Forças Armadas, a corrupção, também, grassa irrefreável no contexto da pandemia do novo coronavírus. Não quiseram separar o joio do trigo, mencionado por Aziz; o senador amazonense não fez acusação genérica; apenas referiu aos que estão, comprovadamente, envolvidos nas maracutais das compras das vacinas; o senador, sobretudo, bate de frente com o general Pazuello, ex-ministro da Saúde, indicado por Bolsonaro, já demitido, por ter estado à frente das irregularidades expostas, de forma escandalosa, pela CPI; o ministro da Defesa tomou as dores, como se todos os militares estivessem envolvidos e não, apenas, os que se chafurdaram no mar de lama do Ministério da Saúde; atacado, Aziz criticou severamente o presidente do Senado que não teve coragem de responder à altura o general Braga, expondo, com sua fragilidade, a democracia, empenhada, nesse momento, em desvendar a corrupção bolsonarista.

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