Depressa!
Se houvesse necessidade, frente a qualquer inimigo externo, Deus levantava um ou uma líder, chamado de juiz ou de juíza, que comandava o povo contra o invasor e, assim, protegia o território e o modo de vida da nação
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O Deus de Jacó deu ao seu povo lei, terra e estrutura religiosa, mas, não lhe deu Estado.
Era uma nação distribuída por tribos fraternas, submissas a uma mesma lei e mesma estrutura religiosa.
Se houvesse necessidade, frente a qualquer inimigo externo, Deus levantava um ou uma líder, chamado de juiz ou de juíza, que comandava o povo contra o invasor e, assim, protegia o território e o modo de vida da nação.
A lei e a estrutura religiosa eram suficientes para manter a nação com equidade.
Contudo, houve um movimento na nação para a constituição de um Estado monárquico, Deus, depois de avisa-los sobre o custo, anuiu, permitindo a construção do Estado monárquico em detrimento da liderança do próprio Deus, que atuava por meio dos juizes ou juízas.
O povo escolheu Saul, sem nenhum critério objetivo… o rapaz mitou e, por isso, foi escolhido, sendo, portanto, elevado a categoria de mito, e coroado como rei, o primeiro rei do novo Estado.
Não foi necessário muito tempo para ficar claro que Saul era despreparado para tanto, que não satisfazia nem a Deus nem ao povo.
Pouco a pouco foi revelando a sua instabilidade emocional, a sua sanha persecutória, inclusive em relação aos seus aliados, e, finalmente, tentou usurpar o papel do sumo-sacerdote, peça chave da estrutura religiosa, e que era escolhido por Deus, a partir de critérios rigorosos.
Os resultados para a nação foram desastrosos, em todos os sentidos, o que acabou por provocar uma intervenção divina, que levou o seu profeta a escolher e designar um sucessor a Saul, que, por fim, cometeu suicídio e cidades do povo de Jacó foram tomadas por seus inimigos, pondo em risco a soberania da nação.
Guardadas a proporções, estamos assistindo, no Brasil, o ocaso de um mito, que, sem critérios, ou melhor, desobedecendo, acintosamente, aos critérios, assumiu o poder na cauda de um golpe de Estado.
Um “mito” sem projeto de governo que leiloa a sua presidência ao neoliberalismo econômico eivado com as cores densas do neonazismo e do neo-escravismo.
O resultado dessa conjugação: o golpe de Estado mais a mítica como motivo para a assunção do governo, produziu, segundo análise dos dados recentes do IBGE, o maior nível de desigualdade de renda de nossa história, o que põe o Brasil a caminho do abismo social.
Tomara intervenha Deus.
Estão tentando reconstruir a senzala… Depressa! Vamos tomar a casa grande!
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