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Davis Sena Filho

Davis Sena Filho é editor do blog Palavra Livre

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Desligue o noticiário da TV, acesse os sites progressistas e entenda o golpe de direita picareta e violento

Não interessa aos Marinho uma ditadura, mas sim o programa econômico de exclusão e espoliação do desgoverno militarista e ultraliberal de Bolsonaro

Apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos (Foto: Reprodução/TV Globo)
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Definição real de golpista: O golpista antes de tudo e de qualquer coisa é um safado. Ponto.

Ligo a televisão. Início da manhã. Mais um dia de vida em que ainda tento compreender o porquê de o Brasil ser tão azarado e infeliz, dentre tais azares e infelicidades a imprensa corrupta e manipuladora de negócios privados dos magnatas bilionários, a pior espécie de empresários das piores espécies do mundo empresarial. Bilionários que se reportam ao público e influenciam as pessoas sem discernimento sobre o sofrimento dos mais pobres, porque despolitizadas quanto à história política do Brasil e seus antagonismos e paradoxos que incomodam, e muito, as pessoas que desejam ou lutam por um País mais igualitário, justo e democrático.

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Vejo pneus queimados nas telas das televisões e câmeras, a passar suas lentes rapidamente pelos pneus e destroços em chamas jogados às ruas de várias capitais do País no decorrer do ano, a impedir o trânsito de automóveis. Contudo, apesar de eu não ter ficado nem um pouco surpreso, os repórteres voadores de helicópteros e narradores desses eventos políticos e de contestações apenas informavam o seguinte: “Trânsito de rua tal, da cidade tal está parado por causa de protesto”. E só… A deixar um vazio, ou seja, um ponto de interrogação na cabeça de quem está a ver e ouvir a matéria jornalística propositadamente mal feita, pois não informa o motivo pelo qual algumas ruas estão em chamas.

Sabe por que esse processo perverso acontece? Porque se trata do antijornalismo, do jornalismo de esgoto realizado sem a mínima preocupação com a ética e o respeito ao público, que obrigatoriamente mereceria ser informado sobre a realidade, a ter a verdade como âncora do jornalismo real, que, independente de quaisquer razões e interesses, não pode e não deve brigar ou se contrapor com os fatos determinados pelas realidades ocorridas e apresentadas como elas são à sociedade.

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Todavia, é tudo o que as grandes corporações de comunicação social não fazem, porque se partidarizaram, são eloquentemente ideológicas e, por sua vez, sempre escolheram lado político, a transformar a informação em cavalo de batalha, a favor dos interesses políticos e econômicos dos coronéis midiáticos, os porta-vozes mais poderosos da plutocracia e compromissados com os interesses do grande capital internacional.

Esses plutocratas golpistas são, inegavelmente, recalcitrantes e proprietários de máquinas demolidoras de reputações, que são as principais incubadoras do golpe de estado travestido de legalidade e legitimidade, por meio de um impeachment surreal e bananeiro contra a presidente Dilma Rousseff, promovido por um Congresso repleto de criminosos, em um total de 120, que respondiam na época por seus crimes na Justiça, assim como apoiados, indelevelmente e vergonhosamente, pelos juízes aristocráticos e de punhos de renda do STF — o Supremo Com Tudo.

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Magistrados que passaram insegurança e desconfiança à população brasileira, porque grande parte de seus eleitores — 54,5 milhões — elegeu Dilma para presidente e, com efeito, rejeitou o projeto neoliberal do tucano Aécio Neves, que não aceitou o resultado das eleições e recebeu o apoio incondicional da direita parlamentar, porque considerado o indutor do golpe criminoso bancado também pelo Poder Judiciário contaminado pelo ativismo político, que permitiu que os bárbaros e delinquentes da Lava Jato não só conspirassem, mas, sobretudo, interditassem a democracia e o estado de direito neste País de terceiro mundo, cujas “elites” são o que são porque o povo é o que é: subjugado, oprimido e amedrontado em sua pobreza material e ignorância educacional.

A verdade histórica é que levaram à deposição ilegal de uma mandatária trabalhista e de esquerda por meio de chicanas jurídicas e parlamentares. A mandatária que não incorreu em crimes de responsabilidade, mas que mesmo assim se tornou vítima de mais um golpe acontecido no Brasil, que transformou o até então poderoso País da América do Sul, que exercia forte protagonismo nos fóruns internacionais em uma reles republiqueta bananeira em pouquíssimo tempo.

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Esse processo violentíssimo e dantesco permitiu que a casa grande escravocrata brasileira, quando tomou o poder central de assalto, iniciasse imediatamente o desmonte do Estado nacional, quando entregou a estrangeiros os ativos e riquezas da Nação, a exemplo do pré-sal, além de esquartejar a Petrobrás para vender inúmeras subsidiárias poderosas, assim como retirar direitos previdenciários e trabalhistas do povo brasileiro.

Além disso, desconstruiu a teia do sistema de fiscalização do Governo Federal, que atuava em vários setores e segmentos da sociedade, com o perverso propósito de deixar os empresários do grande comércio e os capitães da indústria, os grileiros e fazendeiros invasores de terras, as mineradoras e garimpeiros e toda sorte de mafiosos, bandidos e atravessadores a ficarem livres para atuar e agir à vontade como se não houvesse amanhã.

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Assim se deu início ao processo de transformação do Brasil em um gigantesco fazendão produtor de commodities para que o agronegócio e seus principais sócios, os banqueiros, ganhassem, incomensuravelmente, muito mais dinheiro do que já ganharam a vida inteira, em uma economia deliberadamente dolarizada para que os ricos fiquem mais ricos e os pobres — a população — fiquem mais pobres, mas sem deixar de pagar o tal imposto achacador (dolarização/agiotagem) dentro do Brasil, porque, se os combustíveis aumentam dessa maneira criminosa, já que ação de lesa-pátria, evidentemente que o pão de cada dia da maioria das pessoas ficará tão caro, que comer um pedaço de carne no País que é um dos líderes mundiais na produção de carnes passou a ser um momento raro na vida dos brasileiros.

Concomitantemente a esse estado lamentável de coisas, o modelo econômico ultraliberal, implementado covardemente pela extrema direita que chegou ao poder por causa do golpe de 2016, além de apostar no desmonte criminoso do Estado, apostou também no alto desemprego, a ter vantagens financeiras e patrimoniais inigualáveis, por meio da brutal diminuição dos salários dos trabalhadores, causado pelo altíssimo índice de desempregados, o que se torna excepcional aos grandes empresários e para o atual governo militarista e ultraliberal, que se sentem livres para não dar aumentos e reposições salariais aos funcionários da iniciativa privada e aos servidores dos setores públicos, no decorrer de seis anos ou mais, que ainda são vítimas de inflação alta de dois dígitos somada à recessão econômica, o que faz com que as vidas das pessoas se tornem uma tragédia.

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Essas ações governamentais sempre pró-ricos viabilizam vantagens quanto a ter um banco gigantesco de desempregados sempre à mão, que passam a aceitar qualquer coisa para conquistar uma vaga tão desejada no lugar do empregado que ocupa o posto de trabalho, porque a dura verdade é que quem está a passar por necessidades enfrenta um momento de fragilidade tão terrível que até o diabo, se fosse vítima de desemprego, iria chorar, pois tamanha é a humilhação, a covardia sofrida e as péssimas condições de vida de quem fica sem poder comer adequadamente e se sustentar, de forma que o humilhado aceita qualquer situação que ele considere mais digna do que sua dura realidade.

Por sua vez, os capitalistas, especificamente os brasileiros, sabem disso. Principalmente os cafajestes que atualmente ocupam o Palácio do Planalto, os ministérios e as estatais, a serviço dos interesses da burguesia tupiniquim e da plutocracia internacional. Surreal também, mas é a verdade. Trágico, porém, a verdade. O Brasil foi e é vítima dos juízes do STF, que são cúmplices e garantidores do golpe de estado de 2016, considerado crime por juristas, advogados, pelas academias mais importantes, jornais estrangeiros e tradicionais, bem como pela maioria da comunidade internacional, inclusive por governantes e ex-governantes de países importantes.

E sabe por quê? Porque ninguém é idiota e por isto há a compreensão de que o Brasil caminhou célere para o precipício e agora, com os burros n’água, luta para retomar a democracia e o estado de direito, porque a Constituição foi rasgada por agentes públicos que deveriam protegê-la e hoje um desgoverno de extrema direita reage violentamente a qualquer possível derrota eleitoral, fator este que deixa a sociedade em seus setores legalistas e democráticos com as barbas de molho.

Violência e deboche. Um verdadeiro acinte. Coisa de uma “elite” bananeira e que viaja ao exterior há séculos. Elogia os países desenvolvidos em detrimento do Brasil, mas não aprendeu nada, pois não se interessa por coisa nenhuma, a não ser com os seus interesses individuais ou de grupos, geralmente privilegiados. Elite, irremediavelmente, provinciana, colonizada e, irrefragavelmente, deletéria e periférica. O pior disso tudo é que essa gente emplumada e perfumada se considera civilizada, quando a verdade é que não passa de gente contrária à plena cidadania para todos os brasileiros, pois de mentalidade curta por ser sectária e preconceituosa, bem como subserviente aos seus chefes do exterior.

Os juízes do Supremo, inacreditavelmente, representam a lamentável a oligarquia dona da casa grande, pois são os reflexos de seus espelhos. Eles, do alto de suas togas e capas de batman ou zorro, calaram-se, omitiram-se, e, consequentemente, estão agora a pagar a altíssima e impagável conta por suas desditosas decisões e cumplicidades registradas pela história. A verdade é que os magistrados deram o “ok” para que o gangster conhecido pelo codinome de Eduardo Cunha e seu bando de deputados desclassificados, em nome de suas vinganças contra o governo trabalhista, encaminhassem o golpe de estado contra a presidente Dilma Rousseff, na Câmara dos Deputados.

Conspiração e retaliação diretamente aplicadas nas veias do povo brasileiro e nos eleitores. Volto a ressaltar e asseverar: os eleitores de 2014 da vitoriosa Dilma não votaram nos programas e nos projetos neoliberais do PSDB e do traidor e usurpador Michel Temer, o entreguista que desmontou o Estado e repassou sua obra diabólica para o fascista Jair Bolsonaro e o chicago boy Paulo Guedes, que serviu ao governo assassino do general Augusto Pinochet e agora serve aos generais fascistas e entreguistas de Jair Bolsonaro.

A direita golpista e subalterna aos ditames dos EUA cassou, arbitrariamente e criminosamente, os votos de 54,5 milhões de cidadãos brasileiros e ainda exige que seus movimentos e organizações fiquem quietos como se nada estivesse a acontecer. Evidentemente que vai chegar uma hora que o pau vai quebrar, além de o Brasil ser paralisado se a fome e a miséria chegarem a proporções jamais vistas pelo povo brasileiro, que está de joelhos perante as humilhações infligidas à sua moral, à sua verve e à sua existência humana, porque existem dezenas de milhões de brasileiros nas ruas desesperados em achar algo para fazer e comer.

A verdade é que sempre causou indignação e jamais se aceitou ver o Amigo da Onça (Michel Temer) a sordidamente montar “seu” ministério sem nenhum voto. Ação de soberba, cara de pau e canalhice sem precedente, denominação e definição. Ter de ver golpistas dos níveis de Fernando Henrique Cardoso, Cássio Cunha Lima, Aécio Neves e José Serra a negociar com o MDB do Amigo da Onça e do Gato Angorá Moreira Franco para impor o projeto neoliberal derrotado nas urnas, que foi um fracasso retumbante no mundo, se tornou realmente uma provocação sem igual e, por seu turno, merecedora de forte reação interna e externa por parte das forças democráticas e legalistas. E isto, sobremaneira, não aconteceu, sendo que os movimentos sociais e de trabalhadores ficaram enfraquecidos, sem reações e, portanto, desmobilizados em suas ações no decorrer do processo golpista.

O golpe é uma estupidez e de uma atrocidade inenarrável, porque os derrotados nas eleições de 2014 e repletos de processos criminais nas costas estão no poder e a fazer ameaças recorrentemente, a governar até hoje no lugar da eleita e honesta Dilma Rousseff. Não é à toa que esse processo dantesco e bananeiro chama a atenção do mundo. O planeta ficou sabendo que a casa grande escravocrata e seus coxinhas e bolsominions amestrados como focas de circo são e sempre foram os construtores da república bananeira, porque assim se ganha mais dinheiro e ainda se mantém indefinidamente o status quo perante a grande maioria da sociedade.

Certa vez fui a uma manifestação de classe média, em Copacabana, e li um cartaz em letras garrafais de uma bolsominion ou coxinha idiotizada e vestida com a camisa amarela da CBF, que reivindicava “sua” empregada doméstica de volta ao seu apartamento. Certamente de volta à terrível e humilhante senzala, exemplificada em miniatura pelo quartinho de empregada. As pequenas senzalas dentro dos apartamentos, que tanto acalentaram e apeteceram a classe média brasileira de caráter udenista e escravocrata. A serviçal à mão, sem hora para parar e descansar.

É esse ranço que denota a lógica perversa dos golpistas, que carregam em suas almas, agora em termos macros, o sentimento hegemônico de um ser humano sobre o outro, que se transforma e se expressa em fascismo e neoliberalismo — os filhos bastardos dos preconceitos de classe e origem, a ter como base o odiento e satânico racismo.

As loucuras e descabimentos são tantos que chegam ao ponto de o troglodita de direita, Jair Bolsonaro, e seus apoiadores considerarem como “direito” insultar e agredir as pessoas que não pensam iguais a eles, até em restaurantes, escolas, prédios residenciais, praças, praias, estádios, hospitais, locais de trabalho, ruas e pela internet, por exemplo, as agressões são ferozes e intermitentes. Trata-se do fascismo bolsonarista que explodiu o Brasil.

Depois essa gente mesquinha, despolitizada, retrógada, violenta e de mentalidade provinciana viaja a Miami, a se considerar e fingir que é civilizada e culta, enquanto rouba, na mão grande golpista, os direitos políticos e econômicos do povo brasileiro conquistados, a ferro e fogo, no decorrer de muitas décadas, em lutas por inúmeros direitos, como os trabalhistas, os previdenciários, o Fundo de Garantia, o INSS, o direito ao voto, dentre muitos outros direitos que compuseram um círculo virtuoso de proteção social. Esqueletos no armário. A história não esquecerá dos golpistas para o todo e sempre. Lembrai-vos de 1964... e de 2016.

Enquanto isso, na república bananeira da casa grande, Sir. Eduardo Cunha após a prisão se tornou o verdadeiro e autêntico gangster protegido por juízes e procuradores, não teve sua delação premiada aceita pelo delinquente juiz Sérgio Moro, o que é por si só um megaescândalo, que levaria à cadeia metade da República, sendo que a maioria, evidentemente, composta por políticos, empresários, lobistas, doleiros e agentes públicos ligados umbilicalmente ao PSDB, DEM e PPS, além dos partidos antigos e novos do Centrão, alguns criados ha pouco tempo, no âmbito do campo da direita. Até porque um dia a casa cai e os servidores do Judiciário hão de perceber que eles trabalham para a Nação e não apenas para os interesses da casa grande.

Não é à toa que o juiz injusto, parcial, suspeito e de província, Sérgio Moro, engavetou, juntamente com os promotores corruptos e obsessivos apenas com o PT, mas jamais com o PSDB, a liderá-los os procuradores Carlos Fernando e Deltan Dallagnol, a lista da Odebrecht, com mais de 300 nomes da oposição de direita, bem como a Lista de Furnas, que implica, principalmente, o senador tucano Aécio Neves e que está até hoje guardada em alguma gaveta empoeirada da Justiça e do MPF, ambos seletivos e protagonistas do golpe contra a Dilma e a prisão injusta de Lula.

Todo mundo sabe disso, até os coxinhas e bolsominions fascistas que batiam em panelas de barrigas cheias e querem, independente de ser justo ou injusto, porque para eles se tratou apenas de um detalhe e que não vem ao caso, porque o que interessava é que Dilma Rousseff fosse deposta do poder por um golpe de estado edificado pela hipocrisia e a mentalidade criminosa de seus autores. Entretanto, naquele momento o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) organizou protestos em Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Goiânia e Brasília.

Os movimentos fecharam vias importantes e a imprensa corrupta e sonegadora de impostos, além de historicamente golpista, tergiversou, disfarçou, distorceu e manipulou as notícias, com a finalidade de não informar corretamente o cidadão brasileiro sobre os protestos que contestavam o golpe contra a democracia e a presidente Dilma Rousseff. E essa censura foi um marco para a derrota dos trabalhadores e da sociedade civil legalista, porque outros movimentos populares e sociais não tiveram importância para os conglomerados midiáticos privados e imperialistas, à frente de tamanha censura e de apoio ao golpe a famiglia Marinho, proprietária do Grupo Globo.

Se existe algo ordinário no Brasil, este algo é a imprensa de mercado dos magnatas bilionários de todas as mídias cruzadas e oligopolizadas, com seus capatazes de redação que se autodenominam como jornalistas. Mais uma vez a imprensa de negócios privados partidária e alienígena não informa, porque se transformou há muito tempo no partido de direita poderoso e que agora e neste momento aposta todas suas fichas sujas no enfrentamento à extrema direita. Porém, apenas no que concerne à presença de Bolsonaro no poder, o sujeito que não agrada ao Grupo Globo. Contudo, não interessa aos Marinho, no momento, uma ditadura, mas sim a preservação do programa econômico de exclusão e espoliação do desgoverno militarista e ultraliberal de Bolsonaro, que é considerado essencial aos interesses de todos os governos dos EUA, desde quando Dilma Rousseff foi deposta em 2016. Olha o pré-sal aí, gente...

Não leia, não veja e não escute somente a imprensa burguesa e de negócios privados, de caráter mentiroso e golpista. Acesse a internet, os sites progressistas, navegue e se informe de forma democrática e correta, porque a verdade é a alma da notícia e se torna impossível viver sem democracia e liberdade, sem paz e justiça. O golpe de 2016 não acabou e ainda precisa ser duramente e intensamente combatido pelas forças populares e democráticas.

O usurpador e golpista, Michel Temer, foi direto para a lixeira da história, juntamente com seu bando de picaretas, que hoje vivem de adular vergonhosamente um presidente cujo apelido é Bozo, à procura de estabilidade política e de vantagens, sem nunca pensar no Brasil. Agora, o País se depara com generais aboletados em palácios em cumplicidade com os graves desmandos de Jair Bolsonaro em incontáveis crimes de responsabilidade, principalmente contra as decisões da Justiça.

Esses são os generais privatistas, eternamente sem guerra e de terceiro mundo deste País, que se encontra em perigosa encruzilhada sobre seu presente e futuro, no que concerne à sua soberania e seu desenvolvimento econômico e social. A democracia e o estado de direito correm perigo, mas o povo brasileiro há de dar fim a esse pesadelo que já dura há quase uma década. É isso aí.

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