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Antônio Carlos Silva

Coordenador da Corrente Sindical Nacional Causa Operária – Educadores em Luta e membro da direção nacional do PCO. Professor da rede pública do Estado de São Paulo.

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Dia 12, todos na Paulista: é Lula contra Bolsonaro e toda a direita

É preciso tirar proveito da crise da direita, para avançar a mobilização popular por Lula presidente, sem golpistas e sem patrões

(Foto: Reprodução)
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Antônio Carlos, DCO

A crise do regime golpista não para de se intensificar.

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Imprensada entre o avanço da crise e a desastrosa política econômica de fome e miséria do regime golpista, a burguesia encontra enormes dificuldades para impor seus planos e estabelecer a terceira etapa do golpe de Estado. A escolha de um candidato de confiança, uma “terceira via”, alternativa eleitoral entre Lula e Jair Bolsonaro, esbarra na falência da direita tradicional e na absoluta impopularidade dos seus “caciques”.

Depois de “ganhar” as prévias do PSDB com o voto de apenas 1,5% dos filiados de seu próprio partido, João Doria oscila nas pesquisas divulgadas pela imprensa golpista, entre medíocres 2% e 4% das intenções de voto. Sérgio Moro, impulsionado por setores ligados à poderosa Rede Globo e o chamado “PIG” deixou para trás Ciro Gomes, situado entre 5% e 11% nas últimas pesquisas.

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Nessas condições, a candidatura de Lula aparece disparada na frente em todos os cenários.  Obviamente que esses índices são objeto de manipulação, uma tentativa grotesca de ocultar uma situação ainda mais favorável à candidatura de Lula. 

As pesquisas servem como peça de campanha para pressionar a própria burguesia a buscar uma saída que pode ser o apoio ao próprio Bolsonaro, ou articular outro golpe para impedir a vitória de Lula, uma expressão da enorme revolta popular não só contra Bolsonaro, mas contra toda a direita golpista e o regime antipopular.

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Fica claro que a divisão da burguesia segue se aprofundando. Além do fiasco das prévias do PSDB, que não conseguiram alavancar Doria, a direita se vê forçada a continuar lançando candidaturas sem apoio real, como a da senadora direitista Simone Tebet (MDB).

Não há dúvidas de que a tendência à polarização política está consumindo o “centro” e impulsionando um deslocamento cada vez maior à esquerda devido à mobilização popular. Isso fica evidente também quando a direita tradicional viu-se forçada a apoiar a aprovação das propostas orçamentárias encaminhadas por Bolsonaro, como a “PEC dos precatórios” (ou “PEC da reeleição”), que asseguram recursos para os “projetos sociais” e outras medidas que o governo vai usar para tentar a reeleição do capitão fascista.

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Com a deterioração das já precárias condições de vida do povo brasileiro, que sofre com recordes de fome, miséria, desemprego e mais de 620 mil mortos na pandemia, fica claro que o enfrentamento real dá-se entre a classe trabalhadora, unificada com Lula, e a burguesia, unificada contra Lula.

A política fracassada de união com setores da direita, perseguida pelos setores que defendem a frente ampla, não é mais do que uma manobra para desmoralizar a luta da classe trabalhadora. Por fora, com manobras e golpes, e por dentro, com um vice como Alckmin e a entrega das candidaturas estaduais para a direita, que seguramente sabotarão Lula.

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A candidatura Lula é a única da esquerda capaz de derrotar Bolsonaro e a direita, a única de enfrentamento real com o regime golpista e por isso deve ser apoiada de forma incondicional. A esquerda deve lutar no interior do movimento por “Fora Bolsonaro” e Lula presidente, impulsionando um programa de luta que contemple os anseios dos explorados, independentemente da burguesia, lutando contra os “Cavalos de Tróia” que buscam conter o caráter combativo desse movimento, por um vice de luta para Lula.

Por isso, nós do PCO, junto com os Comitês de Luta e o Bloco Vermelho, com setores da esquerda do PT, da CUT etc. vamos à Avenida Paulista neste domingo, 12/12, para se opor à paralisia de setores da esquerda, frustados com o fracasso da “frente ampla” e que querem que as bases esperem pelas decisões da cúpula e suas negociações com setores da direita.

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Vamos prá rua, por Fora Bolsonaro e Lula presidente, por um governo dos trabalhadores.

Junte-se a nós!

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