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Guilherme Coutinho

Jornalista, publicitário e especialista em Direito Público. Autor do blog Nitroglicerina Política

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Dia 5 de agosto, a esquerda tomará as ruas

Após sofrer derrota atrás de derrota, da deposição de Dilma até a prisão de Lula, passando pelo fim da CLT, fica cada vez mais claro que para reverter a situação é necessário bem mais que tuitaços e protestos por hashtags

03/10/2015 - São Paulo - SP - Manifestantes da CUT realizaram um protesto “em defesa da Petrobras e da democracia” na manhã deste sábado (3) na Avenida Paulista. Foto:  (Foto: Guilherme Coutinho)
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Se o presente é de luta, o futuro nos pertence. Essa frase, atribuída ao guerrilheiro argentino-cubano Ernesto “Che” Guevara, descreve com clareza a situação da classe trabalhadora no Brasil-pós-golpe. Após sofrer derrota atrás de derrota, da deposição de Dilma até a prisão de Lula, passando pelo fim da CLT, fica cada vez mais claro que para reverter a situação é necessário bem mais que tuitaços e protestos por hashtags. É preciso se unir e ir para rua para retomar direitos, exigir justiça e libertar sonhos.  E no dia 5 de agosto, trabalhadores e militantes de todas as vertentes do campo progressista começarão a caminhada rumo a um novo futuro, em uma megamanifestação em Brasília.

O protesto que, nesse primeiro momento, acontecerá na esplanada dos ministérios, pretende reunir em luta partidos, centrais sindicais, movimentos sociais, da terra e toda a militância progressista em pautas comuns. Focar no que une a esquerda, mitigando, por um momento, as diferenças partidárias e ideológicas, será o objetivo primordial desse movimento, que já surge com apoios relevantes de instituições sociais e partidárias. O movimento dará oportunidade a todos que têm vontade e gana de tomar as ruas, mas não têm encontrado muitas oportunidades relevantes.

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A situação é clara. O Partido do Golpe (uma união sinistra, composta por MDB, PSDB, DEM, além das bancadas mais conservadoras no Congresso e meios de comunicação de massa) não conseguiu emplacar um candidato aceito pelo mercado e com viabilidade eleitoral. A 4 meses das eleições, a esquerda, golpeada por uma prisão injusta, é verdade, continua a liderar as pesquisas, o que leva a possibilidade de um outro golpe: o cancelamento das eleições. Não é uma informação alarmista: o próprio Noblat, arauto de Temer, já publicou declaração de “ministro próximo ao presidente” dizendo que duvidava que haveria eleições (preocupantemente, ninguém do governo o desmentiu). Fora as constantes ameaças de generais, que cada vez mais flertam com um golpe militar

O povo, que ainda sofre com um governo que atropelou a democracia, precisa se unir para garantir o processo eleitoral. Precisa exigir um judiciário imparcial e, consequentemente, a liberdade de Lula. Precisa demonstrar a insatisfação com o desmonte de programas sociais e com a agenda elitista e plutocrata de Temer. Urge demonstrar sua insatisfação com a entrega de nosso petróleo e com os preços abusivos dos combustíveis. Apenas falar à exaustão nas bolhas das redes sociais não trará vitórias relevantes ao campo progressista. Como também diria Che, os sonhos libertam o espírito, mas só a luta nos liberta na vida. Dia 5 de agosto, vamos à luta.

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